
O Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais (AmpliAR) criado pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) vai estimular o turismo de negócios e lazer em microrregiões do País.
“Estamos trabalhando muito para fortalecer a aviação regional, foi aí que surgiu o Programa Ampliar, onde vamos ampliar o prazo das concessões para que essa ampliação possa ser revertida em investimento em aeroportos, sobretudo, com olhar para as microrregiões do País. Com um olhar para o desenvolvimento e investimentos no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, nas regiões que precisam ter aeroportos”, disse o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
“A ideia é estimular o turismo de negócios e de lazer para que os brasileiros e estrangeiros viagem mais para o interior do Brasil. A cada quatro turistas que chegam em uma cidade, um emprego é gerado”, afirmou Silvio Costa Filho.
Nesta primeira etapa, serão ofertados 19 aeroportos localizados em 11 estados das regiões da Amazônia Legal e do Nordeste. Os investimentos iniciais somam R$ 1,35 bilhão. “Todos esses aeroportos já existem, o que vamos fazer é investimentos para melhora a infraestrutura”
A meta nos próximos cinco anos é que em torno de 100 aeroportos sejam construídos ou requalificados em todo o Brasil. “A primeira etapa tem 19 aeroportos, a segunda mais 20, e temos o olhar para nos próximos cinco anos investir nesses 100 aeroportos no Brasil”, detalhou.
Fortalecimento da aviação regional – O Programa Ampliar vai permitir que concessionárias que já possuem contrato com a União assumam a gestão de terminais aéreos deficitários.
Os aeroportos regionais prioritários incluídos no programa serão ofertados por meio de processo competitivo simplificado e de forma individualizada, conforme estabelecido após consulta pública realizada no início do ano.
A previsão é de que as propostas sejam abertas em setembro, com os ajustes contratuais concluídos até o fim do ano.
O MPor também destaca que os terminais regionais serão estratégicos para a fiscalização ambiental, o monitoramento de áreas isoladas e a proteção de comunidades indígenas.