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Opinião

Agências de Viagens

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Com toda demanda que assola nosso mundo globalizado; as Agências de Viagens são um meio de interlocução emergente e atual. São a elas que nos reportamos sempre que necessitamos nos locomover nos dias mais atribulados de nosso trabalho bem como para nosso lazer. Por isso; a interação das Agências de Viagens com as empresas de turismo (aéreas; terrestres; etc.) deve demonstrar suas qualidades. Ou seja; deixar claro ao cliente que em primeiro lugar ele. Isso demonstra que o cliente nunca vai ficar desamparado; quando ocorrer algum problema na hora da viagem ou de suas reservas.
 
A interação e relação entre Agência de Viagem e fornecedor é um fato notório e deve ser muito estreito; pois a Agência é responsável por cuidar do roteiro do seu cliente (na maioria das vezes); emitir os bilhetes da passagem. Porém; o que vemos acontecer no dia a dia é um pouco de descaso; que poderia ser minimizado se realmente houvesse o devido respeito e qualidade de atendimento aos clientes – evitando muitos problemas.
 
O nível de atendimento das Agências de Viagens deve ser primoroso e visar sempre o cliente; pois ele é o grande divulgador da mercadoria adquirida. Então; a questão cultural do agente de viagem; o estudo; a necessidade da formação em Turismo – não por todos da agência; mas acredito que haja a necessidade de pelo menos cada agência contar com algum profissional da área; demonstra credibilidade. Mostra ao cliente que ele está sendo atendido por um profissional qualificado. No entanto; ao meu ver; as agências parecem estar em muitos casos mais preocupadas em atender hotéis; empresas comerciais; indústrias e acabam por deixar de lado o cliente “avulso”.
 
O Código de Ética do Agente de Viagem – que eu acredito ser “o livro de cabeceira” das Agências de Viagens – é responsável por regular as relações mercadológicas; pois visa a ética; a técnica; sendo voltado aos funcionários e prepostos desta área. Também como todo código; ele regula as penalidades que devem ser impostas quando há quebra de normas – vale ressaltar que as infrações são as corriqueiras; que permeiam nosso dia a dia; como: informações incorretas aos consumidores; desconhecer suas atribuições; contratar pessoas desqualificadas para o serviço a ser prestado.
 
As agências de viagens são o porta-voz dos consumidores. E segundo o próprio Código; a elas são creditadas a obrigação de informar a Associação Brasileira de Viagens sobre o que ocorre no mercado de viagens. Importante ressaltar que a prestação de serviço; respeitando e honrando o contrato assumido com o cliente; é fundamental para que haja um bom serviço das agências; que precisam saber e conhecer a idoneidade e condição delas mesmas. Mas o que importa neste momento; é a conduta e postura das Agências de Viagem diante do mercado de turismo e serviços; da relação e da credibilidade com os seus clientes e fornecedores.
 
E; apesar dos diversos entraves que possam acontecer devido ao enorme número de pessoas e empresas envolvidas (hotéis; companhias aéreas; guias de turismo; empresas responsáveis por passeios específicos; etc); se as Agências honrarem o Código de Ética; irão encurtar as distâncias entre o cliente e o fornecedor; evitando ao máximo uma demanda judicial – que pode ser crucial nos dias de hoje.
 
E não podemos esquecer: o cliente é globalizado; toma ciência de notícias rapidamente pelos veículos de comunicação ou pelo “boca a boca”; o que pode influenciar diretamente no sucesso de uma agência ou mesmo na “não-indicação” e processos que possam ser abertos pelo mau atendimento.
 
Por isso; para finalizar; transcrevo o Artigo 2ª; caput; do respectivo Código de Ética; pois acredito que ele defina o sentido das Agências de Viagens e seus propósitos: “Art. 2º. As agências de viagens são empresas privadas que d

Fernando Piffer é advogado do escritório Fernando Quércia Advogados Associados.

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