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Opinião

Responsabilidade civil: Conceito que pode melhorar a relação com o passageiro

O conceito de responsabilidade civil está presente desde a Constituição Federal; passando pelo Código Civil e mais recentemente pelo Código do Consumidor; prevendo o ressarcimento aquele que tenha sofrido prejuízo em razão de prestação de serviço defeituosa e/ou diferente daquela contratada.

A dinâmica das relações entre passageiros e os diversos players no mercado do turismo; tais como agencias e operadoras; apresenta um nível de exigência na prestação de serviços com crescente histórico de reclamações.

Neste cenário; cumulado a um Judiciário que não funciona – o Juizado Especial Civil; que foi criado para finalizar reclamações em 45 (quarenta e cinco) dias; já tem audiências sendo agendadas com mais de seis meses de espera – criou-se um “gargalo” na solução dessas demandas que acaba por antagonizar as agencias/operadoras frente aos seus clientes; os passageiros; desperdiçando tempo a um custo financeiro alto; com resultado insatisfatório; redundando no encerramento da relação entre agencias/operadoras x passageiros da pior maneira possível; a ruptura.

Assim sendo; apresenta-se uma excepcional oportunidade para que os mercados de turismo e segurador apresentem aos passageiros uma alternativa no tratamento dessas demandas; que caminhe na direção de uma solução que atenda aos interesses de todos os envolvidos.

A contratação de apólice de responsabilidade civil; com atenção e cuidado para as suas mais diferentes formas; por agencias e operadoras; propiciará o enfrentamento do desafio de apresentar satisfação de maneira profissional e especializada; tanto extrajudicial quanto judicial propriamente dita.

A transferência de gestão desses casos para os especialistas acarretará a elevação do nível de satisfação dos passageiros; pela solução de conflitos; resultado de demonstração de atenção e importância conferida aos casos por parte de agencias e operadoras; do posicionamento assertivo e seguro dos especialistas envolvidos na gestão; bem como da diminuição dos prazos e de solução das demandas resultados de todos os conceitos de especialidade e profissionalismo que serão inseridos nos processos.

Com efeito a desoneração das equipes das agencias e operadoras deste trabalho; redundará em mais horas/trabalho nas tarefas próprias de seus negócios melhorando a produtividade e resultados.

Resta claro então que já há muita dedicação; trabalho e dinheiro dirigido a esse esforço atualmente; e na medida em que se racionaliza e profissionaliza a gestão; com o mesmo investimento destinado à satisfação dessas demandas; podemos ter um processo muito rápido; eficaz e com melhores resultados; principalmente do ponto de vista de passageiros; na medida em que recebam um tratamento condigno com suas expectativas; com o respeito e o reconhecimento de suas demandas; creditarão às agencias/operadoras parceiros esse upgrade de atendimento com consequente fidelização pelo bom serviço prestado.

O mercado segurador já se apresentou para a tarefa; oferecendo a ferramenta que viabilizará a criação desse processo. O mercado de turismo também está atento; haja vista as ações institucionais da Abav e Braztoa nesse sentido; mas sem o engajamento das agencias e operadoras nesse processo nada vai mudar.

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