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Institucional

EDITORIAL: A ética ou a falta dela

A ética ou a falta dela

“A revolução da tecnologia digital nos leva até onde não imaginávamos possível chegar. E sua repercussão é tão imediata e sua amplitude é tão ilimitada que exige de quem a utiliza um rigoroso senso de responsabilidade social e de princípios éticos. Sem isso, sua utilização irresponsável e oportunista acaba por subverter seus objetivos.

Referimo-nos ao artigo que publicamos neste espaço para registrar nossa perplexidade diante de uma atitude que, no nosso entendimento, agrediu os mais elementares limites da ética profissional e da lealdade concorrencial.

Sinceramente, não poderíamos imaginar a amplitude da repercussão daquele artigo: foram 15.484 mil visualizações no Facebook e 5.010 mil acessos em apenas dois dias. Esses números, por si só, não teriam um significado maior se, além dessa estatística tão expressiva, não tivéssemos recebido a solidariedade e o apoio de um grande número de profissionais que atuam no campo do turismo, os quais nos enviaram mensagens de apoio e solidariedade que tanto nos sensibilizaram.

Tão logo postamos nosso artigo (“Perplexidade”), na última sexta-feira, o concorrente desleal cuidou, imediatamente, de cancelar o redirecionamento que, ardilosamente, vinha fazendo, através, da utilização anti-ética do domínio www.mercadoeeventos.com, na tentativa de desviar nossos internautas para seu site (estaria necessitando disso para melhorar sua estatística comercial?) Foi uma atitude que apequena quem quer que seja. Foi uma atitude que denigre a imagem de qualquer empresa. Foi uma atitude que mostra a indigência criativa de quem, seja no desespero ou não, busca alternativas mercadológicas.

Nossos leitores ou internautas podem indagar, num tom de curiosidade: por que não registramos o domínio www.mercadoeeventos.com? Não o fizemos simplesmente por que já detínhamos o domínio www.mercadoeeventos.com.br e, com isso, nos sentíamos e nos sentimos protegidos, juridicamente, pelas leis que regulam as patentes e sua utilização em nosso país. Só não poderíamos imaginar que um concorrente esperto iria fazer o registro em questão para fazer o uso indevido dele.

Mas disso já nos posicionamos no nosso artigo anterior. O objetivo deste artigo de hoje é, acima de tudo, deixar consignado nosso agradecimento pelas mensagens de solidariedade que recebemos. É a solidariedade de quem, como nós, acredita que a concretude ética e os valores morais, em qualquer campo, é a extensão da ética de cada cidadão. O jornalista, o médico, o profissional do turismo, o professor, o advogado, o empresário, o porteiro, enfim, qualquer pessoa só terá como oferecer sua contribuição ética, se tiver sedimentado seus valores éticos centrais como cidadão, os quais irão refletir onde quer que esteja atuando.

Sem dar essa contribuição ética como cidadão, pequena ou grande, aqui ou acolá, sem exercitá-la na plenitude do cotidiano, não se pode cobrar a ética alheia.

E isso nos permite concluir que a ética (ou a falta dela) praticada por uma empresa é apenas o reflexo direto da ética (ou da falta dela) de seus dirigentes.”

Adolfo Martins
Presidente do Mercado&Eventos

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1 comentário

  1. Parabens pelo seu excelente editorial, ética, profissionalismo real é o que falta em nosso mercado de turismo.
    Parabens pelo seu excelente trabalho profissional !!
    Raul Sardon
    Rio de Janeiro

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