Parece que o efeito Donald Trump na presidência dos Estados Unidos trouxe uma “deterioração significante” na demanda dos voos da Emirates Airline. Tanto é que a companhia decidiu reduzir as operações para o país já a partir de maio. Embora não tenha cancelado nenhuma rota para os aeroportos norte-americanos que opera atualmente, a companhia afirmou que reduzirá o número de frequências semanais em cinco dos 12 destinos em que atua e citou as restrições a vistos e aparelhos eletrônicos como fatores determinante na queda da demanda.
Veja abaixo as rotas afetadas pelo corte
“Esta é uma decisão exclusivamente comercial em resposta ao enfraquecimento das viagens para os Estados Unidos”, disse um porta-voz da Emirates. “As últimas ações tomadas pelo governo norte-americano relacionadas à questão dos vistos, o intensificado padrão de segurança e as restrições de aparelhos eletrônicos nas cabines tiveram um impacto direto no interesse do consumidor e na demanda para viagens ao EUA”, completou o porta-voz, que lembrou que as operações da Emirates registravam um crescimento saudável até o fim de 2016.
No entanto, de três meses para cá, tudo mudou. Em nota, a Emirates afirma que houve uma “deterioração significante” nos sistemas de reserva para todas as rotas norte-americanas operadas atualmente, tanto no lazer quanto no corporativo. Por conta disso, a companhia não teve outra alternativa a não ser redistribuir a capacidade para outras rotas e servir diversas demandas dentro de sua malha aérea global. As cidades afetadas serão: Fort Lauderdale, Orlando, Boston, Seattle e Los Angeles.
– Boston-Dubai: de três voos diários para apenas um voo diário (02 de junho)
– Los Angeles-Dubai: de três voos diários para apenas um voo diário (01 de julho)
– Seattle-Dubai: de três voos diários para apenas um voo diário (01 de junho)
– Fort Lauderdale-Dubai: de um voo diário para cinco frequências por semana (01 de maio)
– Boston-Dubai: de dois voos diários para apenas um voo diário (02 de junho)