Painel discute impactos da Copa e oportunidades para agentes

O Roadshow Turismo 2014 começou debatendo os impactos da Copa do Mundo para o turismo.  Vitor Baub, diretor de Marketing da Trend, ressaltou que a catástrofe prevista para o país durante o evento esportivo não se concretizou, mas, apesar disso, os negócios das empresas foi bastante afetado. Para o vice-presidente de Marketing e Comercial da Avianca, Tarcísio Gargioni, o que ficou de mais positivo foi a imagem do país.

 “Um povo hospitaleiro, cordial, que sabe bem receber. Agora é preciso aproveitar isso a longo prazo”, disse. De acordo com ele, a indústria da aviação fechou o primeiro semestre com crescimento de 6%. De janeiro a abril foram 8% de crescimento; em maio, 4%; e em junho, nenhum avanço foi registrado. “A verdade é que o corporativo parou durante o Mundial”, resumiu. Ele acredita que neste segundo semestre e em 2015 as atividades de maneira geral estarão freadas, isso devido à economia.  “Enquanto a economia não crescer, todos estaremos com freio de mão puxado. O crescimento estimado para o PIB é de apenas 1.2%”. Apesar dos dados apresentados, Tarcísio garantiu que a Avianca terminou os primeiros seis meses de 2014 com 33% de crescimento.

O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio, ressaltou que durante a Copa as expectativas da hoatelaria foram atendidas, umas mais, outras menos. “A média de ocupação no Rio foi de 90%, sendo que em dias de jogos chegou a 98%. Em São Paulo os números tambem não deixaram a desejar, apesar de terem sido impactados pela diminuição dos eventos e do turismo de negócios durante o Mundial”.

Ricardo Kaiser, gerente de Vendas da Avis, anunciou 80% de ocupação da frota durante o campeonato da Fifa. “Não foi exatamente como imaginávamos, mas foi sem dúvida um momento interessante”. De acordo com ele, esse é um ano atípico, onde é preciso öensar fora da caixa, fazer diferente”.