Uma série de rumores voltou a circular pela indústria de aviação comercial brasileira nesta semana. Nela estaria a possibilidade da Azul Linhas Aéreas Brasileiras de realizar a Oferta Pública Inicial (IPO, em inglês), que nada mais seria do que uma oferta pública inicial de ações na bolsa de valores, momento em que uma empresa passa a ser listada na bolsa por abrir seu capital à investidores nacionais e estrangeiros.
A ideia é que esta investida seja realizada já no começo de 2017, após três tentativas da Azul de iniciar a estratégia de arrecadar até US$ 100 milhões aos seus cofres. A ideia de iniciar o IPO já vem sendo estudada desde 2013, quanto as condições adversas do mercado foram as grandes responsáveis por adiar a possível investida. Nos anos de 2014 e 2015, por exemplo, a mesma ideia acabou sendo descartada.
Agora, as mesmas fontes sugerem que um dos grandes atuais acionistas da Azul estaria analisando a possibilidade de colocar todos seus papéis acionários a venda. É a Gavea Investimentos, que possui 7,32% de share que valem US$ 61,9 milhões. Outros acionistas como David Neeleman e HNA Group (23,7%), Weston Presidio (aprox. 13%), TPG Growth (8,47%) e United Airlines (5%) estariam de olho nesta participação acionária da Gavea.
Com a chegada de 2017 é que veremos se a empresa fundada por David Neeleman terá êxito nos seus planos acionários. No entanto, tudo ainda é muito incerto por conta da economia brasileira, que segue em declínio, embora o terceiro trimestre do ano que vem tenha apresentado projeções positivas.