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Aviação

Futuro do A380 pode ser “salvo” pelo mercado chinês, diz Airbus

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China teria demanda suficiente para ser o novo “point” do A380?

Enquanto a Emirates continua “em cima do muro” com relação a possibilidade de encomendar novos A380s, a Airbus pode celebrar um certo alívio para o programa de desenvolvimento da maior aeronave comercial do mundo. Isto porque, de acordo com o diretor da Airbus para a China, Eric Chen, as companhias nacionais necessitariam de 60 a 100 unidades do A380 para os próximos cinco anos, como divulgado pela agência Reuters.

Não é de hoje que a Airbus enfrenta dificuldades na comercialização do superjumbo. A última investida, por exemplo, foi o lançamento do A380plus, algo que acabou não animando o mercado da forma que a fabricante desejava. A China, portanto, se tornaria a nova válvula de escape da francesa para comercializar a aeronave. “Quando olhamos para o fluxo de mercado, o fluxo de passageiros, rota por rota, e a economia, nos tornamos confiantes de que as companhias precisarão de no mínimo 60 A380s nos próximos 5 a 7 anos”, disse Chen.

Enquanto o mercado chinês ainda fica na promessa, até o momento a Airbus só vendeu e entregou cinco A380s para a China Southern Airlines. Por outro lado, tem 96 unidades do modelo em operação nas asas da Emirates (até o fim de julho), com um total de 46 unidades no backlog (carteira de pedidos firmes), embora a companhia já tenha adiado a entrega de 12 jatos no fim de 2016. Até o momento, a Airbus contabiliza um total de 317 encomendas de A380s em todo o mundo desde seu lançamento há uma década.

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