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Destinos / Política

“Ações para o Turismo não podem demorar”, diz Fornatur

Bruno Wendling, presidente da Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul

Bruno Wendling, presidente do Fornatur e da Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul

Neste período de crise por conta da pandemia causada pelo coronavírus, os secretários de Turismo de todo o Brasil – por meio do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes do Turismo (Fornatur) – conversam todos os dias. De acordo com o presidente da entidade, Bruno Wendling, que dirige também a Fundtur-MS, os secretários estão alinhados e pedem uma ação urgente do governo federal para minimizar os efeitos da crise nas empresas do setor, garantindo milhares de empregos.

“As ações não podem demorar. É urgente um pacote específico para o Turismo”, afirmou Wendling, em entrevista ao M&E. “Também pedimos que quando as ações forem lançadas já comecem a valer imediatamente”, complementou.

O dirigente lembrou que o Fornatur começou a buscar saídas desde o início da crise. Em reuniões virtuais, inclusive uma com o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, os secretários elencaram quais são as ações prioritárias neste momento.

“Queremos novas facilidades de crédito e não as que estão em vigor agora. Também sobre taxas e impostos, tarifa mínima de energia e inclusão do BNDES no Fungetur de modo que os recursos disponíveis aumentem, pois acreditamos que R$ 300 milhões é muito pouco para o Turismo no Brasil”, afirmou.

Entre as medidas para o setor, Bruno cita a necessidade de auxílio no pagamento da folha durante pelo menos quatro meses e que o crédito seja também acessível a quem está negativado. Wendling lembrou que algumas das medidas de crédito já anunciadas não chegam a ser novas e reitera que é consenso entre os secretários que os bancos precisam ir além. “Sabemos que o Ministério do Turismo e o governo federal estão imbuídos disso, mas precisamos de uma resposta rápida”, reiterou.

Estímulo pós-crise

Outra ação considerada primordial pelo Fornatur é uma campanha de estímulo às viagens domésticas encabeçada pelo Ministério. No entanto, seria em um momento oportuno pós-crise, quando seja realmente seguro se deslocar. “Isso deve ocorrer no momento oportuno. Em um ou dois meses. Pedimos que a estratégia seja conjunta com os estados e que a gente participe do processo de construção para que, no segundo semestre, o Turismo possa seguir a sua vida”, finalizou.

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