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Destinos / Turismo em Dados

CNC eleva para 5,8% projeção de crescimento do turismo em 2022

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O índice de atividades turísticas cresceu 1,2% no período, frente ao mês anterior, segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 2,7% (Divulgação/Setur Porto Seguro)

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou de 5,1% para 5,8% a projeção de crescimento do turismo em 2022. A nova previsão ocorre após a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) para o mês de agosto, que é apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice de atividades turísticas cresceu 1,2% no período, frente ao mês anterior, segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 2,7%.

“Esse movimento favoreceu a quarta alta seguida das atividades terciárias, impulsionadas pela retomada gradual no pós-pandemia, que vem sendo observada desde a segunda metade do ano passado”, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros

A expectativa da CNC é que os postos de trabalho no turismo brasileiro voltem ao patamar de antes da pandemia a partir do início do período de contratações para a próxima alta temporada. Após a pandemia, as contratações foram, gradativamente, retomadas e, em agosto deste ano, 86% das vagas eliminadas já foram novamente ocupadas. Os destaques são o segmento de bares e restaurantes, com 295,2 mil novos trabalhadores, e o de serviços de hospedagem, com 71,8 mil contratados.

“Desde maio do ano passado, os saldos mensais entre admissões e desligamentos no turismo têm se mostrado positivos e, se o ritmo se mantiver dentro do esperado, 2022 deve encerrar com 309,3 mil postos de trabalho criados”, explica o economista da CNC responsável pela apuração, Fabio Bentes.

AÉREO MAIS CARO – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado mensalmente pelo IBGE, apontou elevação de 47,7% no valor das passagens aéreas, no acumulado de 12 meses encerrados em setembro. Esse foi o quarto maior aumento dos quase 400 itens pesquisados. A CNC avalia que o encarecimento das passagens é um dos obstáculos à recuperação mais rápida do setor no Brasil. O fluxo diário de aeronaves ainda segue 11% abaixo do que era constatado no início de 2020.

GASTO DE ESTRANGEIROS – Conforme o Banco Central, o gasto dos turistas estrangeiros no Brasil ainda está 24% abaixo do registrado no mesmo período de 2019. Tomando-se como termômetro o fluxo de aeronaves, nos 10 principais aeroportos do País – responsáveis por 70% dos voos diários –, após uma queda de 89% durante a primeira onda da pandemia, iniciou-se um consistente processo de recuperação, principalmente, no atendimento de demandas regionais.

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