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Encontro de Lideres / Política

Ministro diz que governo trabalhará contra volta da franquia gratuita de bagagens

Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, concedeu entrevista coletiva durante o evento (Foto: Eric Ribeiro)

Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, concedeu entrevista coletiva durante o evento (Eric Ribeiro/M&E)

FOZ DO IGUAÇU – Retrocesso. Foi esta a palavra utilizada pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, para classificar a mudança efetuada pelo Senado na Medida Provisória que permite até 100% de capital estrangeiro nas companhias aéreas nacionais. A alteração prevê a volta da franquia gratuita de bagagem nos bilhetes aéreos. Segundo Álvaro Antônio, que participa do Encontro de Líderes, o governo trabalhará para que isso não ocorra.

“Vamos estudar a melhor forma jurídica de impedir este retrocesso. O Projeto pode ser modificado na Câmara ou por meio de veto presidencial”, garantiu o ministro. “Não apoiamos esta medida. A retirada das bagagens dos bilhetes não ocorreu para que os preços baixassem, mas sim para que as low costs pudessem chegar ao País e para que o brasileiro tivesse a oportunidade de escolher entre um vôo mais barato ou um mais caro”, complementou.

PLANO NACIONAL DE TURISMO

Decretado nesta quarta-feira (15), o novo Plano Nacional de Turismo tem metas agressivas: alcançar 12 milhões de visitantes internacionais e 100 milhões de viagens internas até 2022. Hoje o País recebe 6,5 milhões de estrangeiros e conta com um mercado doméstico de aproximadamente 60 milhões de viagens por ano. Marcelo Álvaro Antônio falou ao M&E sobre as estratégias para chegar a estes números.

“Reduzir o Custo Brasil é fundamental. E para isso é necessário aprovar a modernização da Lei Geral do Turismo. Hoje quando as famílias brasileiras vão fazer contas para viajar, as passagens estão mais baratas para outros países. Mudar isso é o objetivo principal para conseguir mais 40 milhões de brasileiros viajando no mercado interno”, declarou.

Medidas como a abertura do capital estrangeiro nas aéreas e a transformação da Embratur em agência estão também no escopo das estratégias do MTur. “A Embratur vai se tornar agência robusta com parcerias com a iniciativa privada para dar a oportunidade de realizar grandes eventos e promoção do País no exterior”, finalizou.

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