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Política

MTur lança programa para a retomada do Turismo

Ministro Marcelo Álvaro Antônio assina portaria para início do programa

Ministro Marcelo Álvaro Antônio assina portaria para início do programa

A retomada do Turismo já começou. Este foi o mote da cerimônia que acaba de ser encerrada no Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro; do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio; e do presidente da Embratur, Gilson Machado Neto. Na ocasião, Álvaro Antônio assinou uma portaria que formaliza o programa para a retomada do Turismo, que é responsável por 8,1% do PIB brasileiro e gera 7 milhões de empregos diretos e indiretos.

O programa é baseado em quatro eixos. O primeiro é a preservação das empresas e empregos, seguido da estruturação e qualificação , implantação de protocolos sanitários e, por fim, a promoção e incentivo para que os brasileiros viagem. De acordo com o Ministério do Turismo, são esperados resultados concretos até o 31 de julho de 2021.

Discurso do ministro Marcelo Álvaro Antônio

Discurso do ministro Marcelo Álvaro Antônio

A portaria trata de uma aliança pelo retorno seguro e gradual do Turismo. Além das ações já tomadas por meio das Medidas Provisórias que deram fôlego ao setor, o programa prevê duas campanhas incentivando o brasileiro a viajar: Viaje com Responsabilidade e “Redescubra o Brasil”. Uma série de vídeos mostrando os destinos brasileiros já começa a ser veiculada em diversos meios.

Discursos

As autoridades presentes também discursaram sobre a situação atual da indústria do Turismo no Brasil e apontaram caminhos para a retomada. O presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, reiterou a importância que o setor ganhou com o atual governo. “Nunca nenhum presidente fez tanto pelo Turismo quanto Jair Bolsonaro. A OMT colocou o Brasil como o país que tem a maior probabilidade de crescimento pós-pandemia do mundo”, afirmou. “Sabemos dos problemas do setor e estamos trabalhando para destravar”, complementou.

Presidente da Embratur, Gilson Machado Neto

Presidente da Embratur, Gilson Machado Neto

Representando o trade, Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil, agradeceu o presidente, bem como o ministro pela prioridade que estão dando ao Turismo. Ferraz lembrou da manutenção do MTur, das Medidas Provisórias, da liberação dos vistos e das portas abertas do Ministério para ouvir as “agonias” do setor. No entanto, não deixou de pleitear as demandas do trade. “As empresas têm que ficar vivas. Há ainda a questão do leasing das aeronaves, do IRRF sob remessas ao exterior e a aprovação da Lei Geral do Turismo. Temos também uma preocupação com a Reforma Tributária, pois da forma como ela está tramitando, aumenta em 200% os impostos para o Turismo”, discursou.

Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil, representou o trade

Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil, representou o trade

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, por sua vez, destacou que este é um momento muito importante para o Turismo, porque é a primeira vez que as portas do Palácio do Planalto são abertas para um evento deste porte. “Hoje acontece a consolidação de uma grande aliança em favor da retomada do Turismo Brasileiro. Falo para os turistas: podemos afirmar que Brasil está preparado para recebê-lo. Hoje, mais de 23 mil estabelecimentos já têm o nosso selo obedecendo todos os protocolos de biossegurança”, disse.

Presidente Jair Bolsonaro participou da cerimônia

Presidente Jair Bolsonaro participou da cerimônia

Por fim, o presidente Jair Bolsonaro deu aos seus ministros a missão de destravar o setor o máximo possível. Ele tranquilizou Marco Ferraz e garantiu que não haverá aumento de impostos, especialmente para o Turismo. Para ele, o Turismo precisa voltar às atividades normais o quanto antes. “O Turismo parou e foi à lona. Fico preocupado com os empresários do setor, mas há muita coisa que não depende de mim, mas do parlamento e dos governos estaduais”, discursou. Ainda falando do excesso de normas e taxas para explicar porque o Turismo é, nas palavras dele, “travado” no País, o presidente citou Fernando de Noronha. “Se você quer ir a Fernando de Noronha tem uma taxa de R$ 73,52 por dia e outra de R$ 110 se você quiser ir à praia. Quem vai querer ir?”, indagou.

Veja abaixo o vídeo da campanha:

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