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Destinos

O que o Turismo pensa sobre Donald Trump como presidente dos EUA?

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Donald Trump pode perder US$ 71 bilhões por ano caso torne-se radical contra os mulçumanos

Os Estados Unidos da América pegaram todos de surpresa ao eleger o republicano e polêmico Donald Trump como o seu 45° presidente. Embora ninguém consiga saber o que vem pela frente, com a Hillary Clinton no comando da Casa Branca, o futuro do Turismo mundial seria um pouco mais previsível. De acordo com as propostas de Trump, um muro para separar o México e os EUA estará de pé em breve, enquanto a possibilidade de banir a entrada de muçulmanos traria um prejuízo de US$ 71 bilhões aos cofres e a perda de 132.000 vagas de trabalho por ano.

E o que pensam os executivos das maiores empresas e órgãos relacionados ao turismo em todo o mundo? Para muitos, o sentimento é de temor e insegurança, mas tem outros que acreditam em um movimento bem-sucedido dos EUA nas mãos de Trump. Confira abaixo o que as empresas já divulgaram com relação a eleição presidencial.

“Eu parabenizo a eleição de Donald Trump como presidente em nome da comunidade norte-americana de turismo e viagens. Estou confiante que Trump será um grande aliado no avanço de algumas prioridades ligadas ao turismo, uma vez que demonstrou em toda a sua campanha que as viagens e a infraestrutura do país merecem sua atenção. Estamos prontos para ajudar sua administração no alcance das propostas e objetivos do segmento”, disse Roger Dow, CEO da US Travel.

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Roger Dow, CEO da US Travel, acredita no desenvolvimento de prioridades no setor com Donald Trump na presidência

“Como líderes em tecnologia, temos que admitir que estamos amplamente desconectados com nossa nação. Eu não gosto, mas preciso reconhecer que o fim da eleição marca um ano turbulento para a política dos Estados Unidos. No entanto, estamos otimistas que continuaremos trabalhando para assegurar que o segmento de turismo e viagens seja uma prioridade em Washington e em outras capitais por todos o país”, disse Dara Khosrowshabi, CEO do Expedia.

“Com presidente e congresso republicanos, nós podemos ver potencialmente um ambiente mais favorável para o ambiente de negócios nos Estados Unidos e, com isso, talvez uma oportunidade para a reforma dos impostos corporativos. Mas é preciso ver se algumas das retóricas da campanha de Trump irão refletir às prioridades políticas do congresso ou se o comportamento do viajante internacional mudará por causa disso”, disse Jeffrery Boyd, CEO do Priceline Group.

“A atual segurança global só pode ser efetivamente melhorada através de uma forte colaboração dos governos, da comunidade internacional, do setor privado e da própria sociedade civil. As organizações estão comprometidas em trabalhar com os parceiros ao redor do mundo para assegurar que a segurança e as facilidades estão passando de mão em mão”, disse David Scowsill, CEO do WTTC.

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David Scowsill, presidente do WTTC, pede uma força integrada para aprimorar a segurança global

“Já estamos de olho na nova administração de Donald Trump com relação ao enorme e desleal subsídio que as empresas dos Emirados Árabes Unidos e Qatar recebem de seus respectivos governos. As companhias do Golfo ameaçam cerca de 300.000 empregos norte-americanos na aviação e afetam diretamente a indústria como um todo. Logo, estamos otimistas que a administração de Trump reforçará nossos interesses comerciais e brigará diretamente com EAU e Qatar”, disse Jill Zuckman, porta voz da Parceria de Open & Fair Skies, composta por American, Delta e United.

“O turismo é impactado diretamente pelas políticas de imigração de cada governo. A campanha retórica de Trump estava focada diretamente na imigração e relação particular com o México, algo que terá uma influência direta no desempenho do turismo norte-americano, já que o México será o país que ultrapassará o Canadá como sendo o de maior demanda de turistas para os Estados Unidos ainda este ano. Donald Trump também influenciará diretamente o fluxo de mulçumanos para os Estados Unidos, algo que pode custar US$ 71 bilhões por ano aos cofres públicos”, disse Caroline Bremmer, diretora de Viagens Internacionais da Euromonitor.

“Dado os nossos votos de sucesso à Washington, a Marriott tem uma longa história de engajamento com os legisladores de ambos os partidos, e continuaremos mantendo este importante diálogo. O resultado das eleições e o potencial para impactar nossos negócios depende do Governo e Congresso trabalhando em conjunto. Com iso, é muito cedo para dizer quais relacionamentos serão desenvolvidos e quais políticas emergirão como prioridade”, disse a Marriott International.

“Com a vitória de Donald Trump e seu desejo de desenvolver nossa economia, aliado ao controle do Congresso, estamos mais otimistas do que nunca com relação aos embargos que devem desaparecer em breve, o que abre totalmente as portas para o comércio e fluxo de turistas entre Estados Unidos e Cuba”, disse o CEO da Norwegian Cruise Line Holdings, Frank Del Rio.

                                                                                                                                                       Fonte: Skift

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