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Destinos / Feiras e Eventos

“Se mais empresas mantivessem associações, os resultados e benefícios seriam maiores”, diz Toni

Toni Sando do VisitSP e Unedestinos e1709135356585 "Se mais empresas mantivessem associações, os resultados e benefícios seriam maiores", diz Toni

Toni Sando, presidente do Visite SP e Unedestinos defendeu o associativismo e cobrou um maior engajamento do setor (Ana Azevedo/M&E)

LISBOA – Toni Sando, presidente da Unedestinos e e presidente executivo do SPCVP, marca presença na BTL 2024, considerada uma das maiores feiras de Turismo da Europa. Em entrevista ao M&E, nesta quarta-feira (28), primeiro dia de evento, o executivo falou sobre a importância de um maior apoio e atenção ao associativismo, como o fez no Esfe, além das ações feitas por São Paulo para atrair mais turistas, incluindo a participação na feira.

“Se houvessem mais empresas mantendo as associações, os resultados seriam maiores e os benefícios também” – Toni Sando, presidente da Unedestinos e Visite SP

“A gente percebeu que há um movimento de profissionais e entidades trabalhando 12 horas por dia na defesa dos interesses do setor, como a reforma tributária, a manutenção do Perse, o caso da insalubridade, uma série de pautas que dependem muito de uma união e defesa do setor. Mas falta uma ressonância entre o associado e entidade para entender que ninguém faz isso sem recursos. Muitos empresários perceberam isso e tem sido investidores das associações. Mas, se houvessem mais empresas mantendo as associações, os resultados seriam maiores e os benefícios também. Queríamos que os empresários olhassem o associativismo de forma mais séria. Devíamos ter muito mais aporte financeiro”, defendeu Toni.

De acordo com Sando, o Perse é o melhor exemplo disso. “Muitas entidades se envolveram na construção do texto do Perse, ele não surgiu do nada. E milhares de empresas se beneficiam dele. Estamos engajados na luta para a manutenção do Perse. É preciso reconhecer este esforço das associações e entidades”, disse.

Para o executivo, o problema é cultural. “O Room Tax é um exemplo disso – nem sempre o hotel recolhe e nem repassa, pois o cliente se recusa pagar um valor pequeno por ser facultativo. Fora do Brasil, o brasileiro é generoso. No Brasil, ele é exigente. Mas quando colocamos em eco esta pauta, é para conscientizar para importância das associações, que estão cada vez mais profissionalizadas. Isso é um bom caminho”, destacou.

Visite São Paulo busca referências fora do Brasil

A frente do Visite São Paulo, Toni atribui a união entre público e privado como a grande responsável pelo sucesso da promoção do destino. “A gente nunca esteve tão unido entre público e privado, para integrar campanhas tanto na capital quanto no resto do Estado. Temos feito uma série de roadshows para promover os destinos de forma conjunta. E só conseguimos fazer isso com material, com comunicação, colocando o destino em evidência”, explicou.

Segundo ele, é preciso estar presente. “O efeito desta feira de hoje, com tantos destinos expondo, já mostra que o mercado tem muitos players novos então mesmo São Paulo sendo um destino já consolidado, não podemos nos acomodar. É um bicicleta que não pode parar nunca”, afirmou Toni Sando.

A participação na feira serve como uma forma de pesquisa também, de acordo com o presidente.  “As duas feiras que abrem o mercado no ano são a Fitur e a BTL. Aqui já dá o tom de como vai ser o ano e é essa sensibilidade que precisamos ter a cada dia. O mundo é feito por gente que se mexe e estar em uma feira como essa nos enriquece. Temos muito o que aprender. Conhecer as estratégias que outros destinos internacionais estão usando é muito importante”, finalizou.

O M&E viaja com apoio da Shift Mobilidade Corporativa e proteção GTA.

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