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Destinos

Sob forte protestos, países na Europa retomam restrições para conter pandemia

viena áustria

Diversos países já tomaram medidas, algumas até drásticas, como é o caso da Áustria, que instaurou um novo lockdown

A pandemia voltou com tudo em certos países da Europa, com notável aumento de infecções e hospitalizações nas últimas duas semanas, a ponto de retomar seu triste título de epicentro da epidemia. O Centro Europeu para Controle de Doenças (ECDC) já está certo de que hospitalizações e número de mortes aumentarão nas próximas duas semanas. Com isso, diversos países já tomaram medidas, algumas até drásticas, como é o caso da Áustria.

Por lá, está imposto um novo lockdown, o primeiro da Europa Ocidental nesta quarta onda da pandemia. A medida entrou em vigor nesta segunda-feira (22) e permanecerá assim pelo menos pelos próximos dez dias. Com a decisão, a Áustria torna-se o primeiro país da Europa Ocidental a adotar, novamente, o bloqueio. Atualmente, cerca de 66% da população da Áustria está totalmente vacinada contra a Covid-19, uma das taxas mais baixas da região.

Portugal

Portugal impôs novas restrições para conter a quarta onda da pandemia na Europa, embora o país tenha uma das maiores taxas de vacinação de todo o mundo (86,5%). O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou a volta do uso obrigatório da máscara em espaços abertos. “Parece óbvio”, declarou aos jornalistas durante um evento em Lisboa. A medida, instaurada em outubro de 2020, tinha sido suspensa em 13 de setembro.

Alemanha

A Alemanha limitou a vida pública de cidadãos não vacinados para conter quarta onda da Covid-19. Em locais onde as taxas de hospitalização excedem um certo patamar, o acesso a eventos públicos, culturais e esportivos e a restaurantes será restrito àqueles que se vacinaram ou se recuperaram. A Saxônia, a região mais atingida pela quarta onda, já está cogitando medidas como fechar teatros, bares e danceterias e cancelar shows e jogos de futebol.

Bélgica

Na Bélgica, o uso de máscara passou a ser obrigatório a partir dos dez anos de idade e o teletrabalho voltou. A vacina contra a covid-19 poderá, muito em breve, tornar-se também obrigatória no país. As medidas foram contestadas em Bruxelas, onde 35 mil pessoas se reuniram. Os protestos começaram pacificamente, mas rapidamente deram lugar a confrontos com a polícia, que usou canhões de água e gás lacrimogêneo contra os manifestantes.

França

Na França, o ministro do Interior, Gerald Darmanin, condenou os violentos protestos na ilha caribenha de Guadalupe, um dos territórios ultramarinos do país, onde 29 pessoas foram detidas pela polícia quando protestavam contra a decisão de impor um recolher noturno (das 18h às 5h) a partir desta terça-feira (23). Os sindicatos guadalupenses começaram esta manhã uma greve para protestar contra a imposição de passes sanitários e a vacinação obrigatória dos trabalhadores de saúde.

Croácia

Na Croácia, milhares de pessoas protestaram contra a vacinação obrigatória dos cidadãos para trabalhar. Com quatro milhões de habitantes, apenas 47% da população do país dos Balcãs completou a vacinação. Apesar de números recordes de infecções e da morte de meia centena de pessoas todos os dias, milhares de pessoas juntaram-se na capital, Zagreb, carregando bandeiras croatas e símbolos nacionalistas e religiosos, com bandeiras contra a vacinação e o que descrevem como restrições às liberdades.

Suíços, Itália e Irlanda

Na Suíça, duas mil pessoas protestaram contra um referendo sobre a aprovação da lei que permite a imposição de restrições, alegando que é discriminatória.

Na Itália, três mil habitantes se reuniram em torno do Circo Maximus, em Roma, para protestar contra a exigência do certificado que garante que se está vacinado ou livre da covid-19 para ter acesso aos locais de trabalho, restaurantes, cinemas, teatros, recintos desportivos e ginásios, bem como para viagens de longa distância de trem, carro ou ferry.

Na Irlanda do Norte, várias centenas de pessoas que se opõem ao certificado de covid-19 protestaram à porta da Câmara Municipal de Belfast, depois de o governo ter decidido restringir horários e tornar o documento obrigatório para admissão em clubes noturnos, bares e restaurantes.

Com info da Agência Brasil

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