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Feiras e Eventos

Cruzeiros registram impacto de R$ 2,14 bilhões no Brasil

Marco Ferraz, presidente da Clia Abremar Brasil, com Rosa Masgrau e Roy Taylor, do M&E

Marco Ferraz, presidente da Clia Abremar Brasil, com Rosa Masgrau e Roy Taylor, do M&E


A temporada de cruzeiros 2014/2015 teve um impacto na economia mundial de US$ 112 bilhões. No Brasil, esse impacto foi de R$ 2,14 bilhões. O dado é de uma pesquisa feita pela Faculdade Federal Getúlio Vargas à pedido da Clia Abremar Brasil, divulgado durante o segundo dia do TBN 2015. De acordo com Marco Ferraz, presidente da instituição no País, é visível o retorno positivo para o segmento turístico. “Esse é o segmento que mais cresce no mundo. Esse ano a expectativa é que cerca de 23 milhões de pessoas viagem de cruzeiros no mundo. Para os próximos anos, esperamos um aumento de 1 milhão de turistas por temporada, registrando 26,1 milhões de passageiros em 2019”, explica Marco Ferraz.

Ferraz ainda detalhou que em 2015 o investimento no segmento foi de US$ 4,5 milhões “Nos próximos cinco anos, até 2020, vamos investir um total de US$ 25,65 milhões no segmento”, ressalta o presidente. Segundo Ferraz, a instituição tem trabalhado para reduzir os custos portuários no Brasil, de forma a atrair mais navios para as temporadas. Ele afirmou que desde 2011/2012 o setor registrou uma queda no números de cruzeiros, que passou de 17 navios para 10 navios nesta temporada, número equivalente à temporada de 2008/2009. “Hoje o Brasil opera com custos 5 vezes superiores que no exterior. Somos um dos destinos mais caros para o segmento, o que reflete essa retração”, pontua.

Além da diminuição de custos que, segundo Ferraz, está em negociação entre a Abremar e os portos brasileiros, a instituição também prevê tornar o Nordeste um HUB de cruzeiros. “Queremos um navio que fique na região com destinos apenas pelo Nordeste. Assim poderemos desenvolver melhor o segmento neste local, onde a infraestrutura está mais avançada. Hoje os navios saem do Rio ou São Paulo e seguem até o Nordeste passando um dia e retornando. Temos que fazer o Nordeste ser o nosso Caribe”, declarou.

Em relação à instabilidade econômica e o aumento do dólar, Ferraz afirma que o segmento de cruzeiro é muito atrativo não apenas para os turistas, mas também para os agentes de viagens. “Os cruzeiros são um excelente custo benefício para os turistas. Que conseguem conhecer múltiplos destinos e aproveitar um resort de luxo. Para os agentes a vantagem é ainda maior. O comissionamento para agentes e operadores na última temporada foi de R$ 89,6 milhões. Para esse ano a expectativa é um crescimento, atingindo a faixa do R$ 89,9 milhões em comissionamento”.

O presidente da Abremar ainda lembrou que o segmento é responsável por gerar 32.722 postos de trabalho no Brasil, sendo 92,5%, de empregos diretos e indiretos. “É importante lembrar que esse é um segmento que fideliza. Nove em dez viajantes compram através de agências de viagens. Sendo que mais de 60% dos passageiros repete a experiência”, finaliza.

Samantha Chuva, de Foz do Iguaçu

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