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Feiras e Eventos

Empresários discutem perspectivas para a Rio+20

Encontro realizado hoje (09/03) pelo Conselho Empresarial de Meio Ambiente e Desenvolvimento sustentável da Associação Comercial do Rio de Janeiro

Encontro realizado hoje (09/03) pelo Conselho Empresarial de Meio Ambiente e Desenvolvimento sustentável da Associação Comercial do Rio de Janeiro


Com o objetivo de discutir a importância e a necessidade de um novo modelo econômico mundial, o Conselho Empresarial de Meio Ambiente e Desenvolvimento sustentável da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) promoveu nesta sexta, dia 9, o primeiro de uma série de eventos para discutir as perspectivas da Rio+20.

O encontro contou com a presença do presidente da ACRJ, Antenor Barros; do presidente do Conselho Empresarial de Meio Ambiente da ACRJ e do Instituto Brasil Pnuma – Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente -, Haroldo Mattos; do ex-presidente da Associação, Paulo Protásio; do vice-presidente do Conselho, Jopper Padrão; e da deputada estadual e membro da Comissão Organizadora da Rio+20, Aspásia Camargo.

Para Haroldo Mattos, os países devem se comprometer para que a população possa, daqui a algumas décadas, ter acesso à moradia, alimentação, água e saneamento, entre outros direitos, de forma digna. E isso só será possível, segundo ele, com uma profunda transformação dos valores na sociedade, que pode ser incentivada a partir dos debates e discussões desencadeados pela Rio+20.

“Acabou a era da abundância e do gasto supérfluo. As pessoas precisam adquirir um consumo consciente e as empresas precisam trabalhar de forma sustentável. Se nada for feito, os recursos que as companhias necessitam para produzir seus produtos vão acabar em pouco tempo. É preciso instituir no mercado a Economia Verde, sustentável”, afirmou.

Para a deputada Aspásia Camargo, os temas da Rio+20, que terá como uma de seus principais eixos de debate a “Economia Verde, Erradicação da Pobreza e Gerenciamento Local”, são a chave para uma sociedade sustentável e devem estar interligados.

“Processos de produção e consumo ecologicamente corretos vão fazer com que o subemprego acabe nas cadeias produtivas. Isso contribui com postos de trabalhos mais dignos para os profissionais. Assim, melhora-se o rendimento e a qualidade de vida das pessoas”.

Por isso, a deputada apresentará ao governo a proposta de por em prática a taxa Tobin – tributo proposto pelo economista americano James Tobin, prêmio Nobel de Economia em 1981, sobre as movimentações financeiras internacionais de caráter especulativo – e aplicá-la para desenvolver a economia verde no Brasil.

“Essa taxa foi proposta pelo prêmio Nobel e endossada tanto pelo Fórum Mundial, como pelo G20. Além de barrar essa especulação financeira, certamente esse recurso iria ajudar a fomentar ações sustentáveis nas nossas cadeias produtivas”, acredita.

Joyce Trindade

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