O diretor da Secretaria de Políticas do Ministério do Turismo, Ricardo Moesch, apresentou durante o segundo dia do Salão Baiano de Turismo uma palestra com a tema “Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem”. Segundo ele, cada vez mais o turismo prima pela qualidade dos serviços oferecidos e o mercado exigia uma padronização da hotelaria como referência para os turistas internacionais, bem como os nacionais.
De acordo com o diretor, houve um momento em que havia dois tipos de classificações e com isso, pouco a pouco perdeu a credibilidade. “Antes da criação da matriz do Ministério, cada hotel se auto classificava. Hoje não permitiremos mais isso. Faremos uma ‘faxina’ em todos os empreendimentos e somente terão classificação aqueles que passarem pela avaliação do Mtur e do Inmetro”, disse.
Para poderem obter a classificação, os hotéis devem ser cadastrados no Cadastur e responderem a uma matriz com 70% de requisitos mandatórios e outros 30% elegíveis ou eletivos. “Enxugamos a matriz a tornamos flexível de acordo com as peculiaridades de cada região”, explicou. Para a criação dessa matriz, foi feito um estudo com 24 países que já utilizam a classificação.
Segundo o diretor, atualmente não há nenhum hotel no Brasil acreditado pela nova classificação. A solicitação é voluntária e já existem 71 pedidos até o momento. “Os primeiros hotéis serão acreditados em breve”, disse. A validade da avaliação é de três anos e a cada ano é feita uma revalidação.
Lisia Minelli, de Salvador