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Feiras e Eventos

“O que paga a conta do Turismo de Lazer é o de Negócio e Eventos”

Bertha García Sánchez, presidente da Cocal, com representantes da Embratur, Abeoc, AOCA, ADOCA e Abeoc

Bertha García Sánchez, presidente da Cocal, com representantes da Embratur, Abeoc, AOCA, ADOCA e Abeoc


Com o objetivo de discutir a cooperação latino-americana para o Turismo de Negócios e Eventos e as estratégias de integração entre os países do continente, aconteceu nesta terça-feira (16) o Encontro com as Entidades Organizadoras de Eventos da América Latina, no Centro de Convenções Sulamérica, no Rio de Janeiro.

No evento, Bertha García Sánchez, presidente da Confederação de Entidades Organizadoras de Congresso e Afins da América Latina (Cocal) destacou a importância do Brasil no setor do Turismo de Negócios e Eventos. No último ranking divulgado pela ICCA no início de 2012, com os eventos de 2011, o país ocupava a 7º colocação.

“O Brasil em 2011 subiu duas posições em relação ao ano anterior. Como um dos principais países da América Latina, o Brasil é um importante polo econômico, dado a sua infraestrutura e a tradição de grandes eventos”, afirmou Bertha.

A presidente da Cocal aproveitou para comentar o fato do Brasil sediar megaeventos nos próximos anos, como uma maneira de outros países de América Latina poderem se beneficiar. “Os visitantes que virão ao Brasil para esses eventos estarão próximos de outros destinos que tem muito a oferecer. É possível que venha com a família para a Copa ou Olimpíada, mas também que tenha outras demandas por perto nesse período”, avaliou.

Além de Bertha, participaram como palestrantes, Walter Luiz de Carvalho Ferreira, assessor da presidência da Embratur, Leonardo Fonseca, assessor da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo) e Anita Pires presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos – Abeoc Brasil.

Para Walter Ferreira, o Brasil está no caminho certo para aumentar o número de turistas de negócios. “A Embratur trabalha com cinco esferas no Turismo, entre eles o de Negócios e Eventos, que já demonstrou um aumento no último ano. Buscamos a exposição da imagem do país, a divulgação como um todo e acreditamos que já somos grandes realizadores de eventos. É claro que qualquer obra e investimento em infraestrutura sempre tem a acrescentar. O nosso objetivo hoje é promover a imagem do país”.

Segundo Leonardo Fonseca, o Turismo de Negócio e Eventos é o grande responsável pela movimentação econômica do país. “O que paga a conta do Turismo de Lazer é o de Negócio e Eventos. Cerca de 60% do Turismo é focado em Eventos e Negócios. Hoje o Rio de Janeiro ocupa a segunda colocação dos países que mais realiza eventos na América, ficando atrás apenas de Buenos Aires. São Paulo vem em sequência, em terceiro lugar”.

Para ele, Buenos Aires leva vantagem por ser mais barato economicamente. “O Brasil irá ficar na vitrine mundial durante uns dez anos. Mas hoje temos um alto custo no país, seja com hotéis ou serviços. Por isso muitos eventos acabam indo para a Argentina, onde é financeiramente mais viável. Muitos eventos que eram nacionais passaram a ser internacionais por este motivo. Precisamos incentivar o empresariado a apoiar mais”, concluiu.

Filipe Cerolim

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