Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Aviação / Forum Conectividade / Forum Conectividade Destaque

Azul nunca acreditou em ‘monofrota’ para desenvolver hubs, diz Marcelo Bento

Marcelo Bento, Diretor de Relações Institucionais e Alianças da Azul Linhas Aéreas (Foto: Eric Ribeiro)

Marcelo Bento, Diretor de Relações Institucionais e Alianças da Azul Linhas Aéreas (Foto: Eric Ribeiro)

SÃO PAULO – No painel Case Hub and Spoke, durante o II Fórum Conectividade, Marcelo Bento, diretor de Relações Internacionais e Alianças da Azul Linhas Aéreas, apresentou a importância dos hubs como ferramenta para a conectividade, além de trazer aspectos relevantes do case de hubs da própria Azul.

O primeiro elemento apontado por Bento como fator importante para o desenvolvimento dos hubs são as escolhas das aeronaves. “A Azul nunca acreditou em uma ‘monofrota’. Sempre acreditamos buscar o avião adequado para cada rota. E foi assim que conseguimos desenvolver os nossos hubs”, disse.

O hub também permite a multiplicação das rotas com menos investimentos, possibilitando uma maior conectividade entre as diferentes regiões com uma quantidade muito menor de voos do que no modelo “ponto a ponto”, considerando também que nem todas as cidades tem demanda suficiente que justifiquem voos diretos.

Bento também pontuou que não é eficiente que todos os destinos e aeroportos busquem tornar-se hubs. Para ele, o importante é que os destinos possam se conectar com os principais hubs da região. “Cidades próximas de hubs também usufruem muito dele, o que possibilita o acesso às viagens nacionais e internacionais, facilitando também a transição entre os voos, economizando tempo e dinheiro”, destacou.

Principais hubs da Azul

A Azul conta com três principais hubs no Brasil, em Belo Horizonte, Campinas e Recife. Todos apresentaram crescimento e desenvolvimento nos últimos anos. Apesar de facilitar a conectividade com menos investimentos, a Azul continua investindo em sua infraestrutura, totalizando um investimento em 101 novas aeronaves até 2023.

Em Belo Horizonte, o hub apresentou um crescimento de 300% no número de assentos em um período de sete anos, além de sair de 19 para 43 destinos conectados ao aeroporto. Após a privatização, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte passou a apresentar 26 pontos de embarque o que fez dele o hub com o menor tempo entre as conexões.

Já em Campinas, o Aeroporto de Viracopos é um dos únicos hubs que conseguem ser vistos por dois polos muito importantes da economia brasileira: São Paulo e Campinas. Segundo Bento, Viracopos é um dos aeroportos com maior capacidade de crescimento: “Viracopos tem capacidade de expansão para ter cinco pistas, além de terminais, sendo o aeroporto em que o Brasil se conecta, tanto nacional quanto internacionalmente”, disse Bento.

Com mais de 160 decolagens, um aumento de 20% de assentos em dois anos e conectando 59 destinos, o hub de Viracopos é o terceiro principal aeroporto de São Paulo, o maior hub doméstico, apresentando um crescimento de 324% em 10 anos. Nele, a Azul tem presença dominante em quantidade de voos e tem buscado com os governos locais a criação de transportes públicos fora das estradas, como trens, para facilitar o acesso dos passageiros.

Em Recife, o desenvolvimento do Aeroporto Internacional de Recife como um hub da Azul se apresentou numa iniciativa de melhorar a conectividade da região e de todo o nordeste, com todo o Brasil “Pela parceria que a gente conseguiu desenvolver com o governo, conseguimos sair de 14 destinos para 34. Foi o desenvolvimento mais rápido da Azul. De 18 para 64 e chegando a 70 na alta temporada. É o único hub que tem conexão com todas as capitais brasileiras. Embora a gente fale de Recife, é todo o Nordeste que ganha com isso, exatamente porque tem conexão com as principais capitais e cidades brasileiras.”, disse Marcelo Bento.

BARRA-DE-LOGOS_final-29-11

Receba nossas newsletters