Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Agências e Operadoras

“Dólar alto é oportunidade para agentes”, diz Patriani

Valter Patriani, vice-presidente da CVC

Valter Patriani, vice-presidente da CVC


A oscilação do câmbio nos últimos meses fez com que o mercado de turismo ficasse apreensivo. A CVC, no entanto, não sentiu grande diferença nas vendas, segundo o vice-presidente da operadora, Valter Patriani, que recebeu a equipe do M&E na sede da empresa, em Santo André. Ele explicou que entre os fatores para isso está a extensa rede, hoje com mais de 900 lojas, a diversidade de produtos e o atendimento dos agentes de viagens aos clientes.

Segundo Patriani, neste momento de dólar alto, as vendas via agências de viagens cresceram mais do que nos demais canais da operadora. Ele explicou que isso ocorre porque em situações como estas, em que a viagem pode ficar mais cara, as pessoas preferem planejar melhor e buscar a ajuda de um especialista, que é o agente. “Os clientes querem mais planejamento, porque eles não deixarão de viajar, mas querem algo que caiba no bolso”, acredita. “O agente tem este expertise e por isso este dólar alto favorece os bons agentes”, emendou.

Os dados operacionais referentes ao terceiro trimestre serão divulgados na próxima semana. No entanto, a companhia já divulgou que teve em 2015 o melhor mês de janeiro de sua história e, segundo Patriani, os números de março não devem deixa-lo “triste”. “Não sentimos maiores problemas. A crise é muito mais política do que econômica, porque as pessoas não estão cancelando as suas férias”, afirmou.

Para ele, um dos principais trunfos da operadora é a sua vasta rede de distribuição, presente em 350 cidades e nos 27 estados brasileiros. “Existem realidades diferentes no Brasil. Algumas lojas cresceram 100% em vendas, outras caíram um pouco. Esta diversidade nos garante um equilíbrio e é nesta hora que a rede faz a diferença”, contou.

Preços menores – Uma das estratégias da CVC, além de promoções pontuais com o congelamento do dólar, foi  mudar toda a comunicação de preços, passando a informar o consumidor apenas em real. Por outro lado, Patriani lembrou que os valores não estão maiores do que no ano passado. Em alguns casos, até baixaram. Isso ocorreu por dois motivos, segundo ele. Primeiro porque os fornecedores baixaram os preços em alguns casos, por conta da demanda, e também por negociações feitas pela operadora.

O diretor de Produtos Internacionais da CVC, Adriano Gomes, afirmou que com o dólar alto, a sua equipe foi a campo renegociar preços. O objetivo era que o valor final dos pacotes não ficassem maiores do que estava em 2014 para o consumidor. Os resultados, segundo ele, foram melhores do que o esperado e algumas tarifas ficaram ainda menores do que há um ano. “Nossos preços de Flórida estão até 15% menores; Cancún, 5%; Punta Cana, 20%; Egito 16%; América do Sul, 30%; e os circuitos 10%”, garantiu.

Fotos: Eric Ribeiro

Receba nossas newsletters