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ABAV 2018 / Agências e Operadoras / Feiras e Eventos

Fórum Abracorp discute relação preço x valor nas viagens corporativas

Fórum Abracorp

Participantes do painel do 3º Fórum Abracorp

SÃO PAULO – Com o auditório completamente lotado, a Abracorp realizou o seu terceiro Fórum antes do início do segundo dia da Abav Expo 2018. O auge do evento foi o painel “Preço ou valor, o que é mais importante?”, que contou com a participação de diversos players do mercado e foi mediada por Patricia Thomas, da Academia de Viagens.

A mediadora destacou que entre os pontos mais importantes – e ainda pouco explorado pelas empresas – é que cada viajante é único. Portanto, é essencial que a existam políticas diferentes para cada tipo de colaborador e para cada tipo de viagem. “É necessário olhar o perfil, as necessidades e em que condições será a viagem. Por que não políticas diferentes para viajantes diferentes?”, indagou.

Marcel Figueira, da Alagev, destacou que normalmente as grandes empresas demandam preços, mas há outros fatores que devem ser levados em consideração na elaboração de uma política de viagem. Para ele, a melhor proposta é não avaliar o quanto a empresa economizou com a sua política de viagens, mas sim que foi feita a melhor economia possível para cada perfil de viagem.

Wellington Costa, da GBTA, destacou que quando se fala em preço ou valor é importante ter em mente que o viajante corporativo está representando a empresa e, para isso, é fundamental que ele tenha boa performance. “A satisfação do viajante impacta em valor. Os departamentos de compras deveriam incluir isso em suas metas”.

Já Fernando Vasconcelos, da Kontic, destacou que é fundamental que este trabalho seja feito por um gestor de viagens que tenha conhecimento do que é uma viagem do que simplesmente com o departamento de compras, que irá olhar apenas o menor preço. “O gestor consegue fazer isso melhor do que um outro comprador. Ele poderá medir o quanto aquilo gerou retenção e comprometimento dos colaboradores”, disse.

Sheila Rodrigues, travel manger da KPMG, salientou que é necessário ter em mente o que compõe este valor para o viajante e que a política deve seguir em linha para deixar este colaborador satisfeito. “A TMC tem um papel fundamental nisso e só mensurando cada uma das viagens consegue fazer uma gestão mais efetiva”, acredita.

Rogério Guerra, da Gol, destacou que há hoje uma série de produtos que as companhias aéreas podem incluir além do bilhete. No entanto, em uma pesquisa de comparação, podem ocorrer distorções e, caso a política olhe apenas o preço, quem sai prejudicado é o viajante. “Em acordos grandes e de longo prazo, podemos incluir benefícios, como Wi-Fi para todos os viajantes, por exemplo. Mas para isso, precisamos de uma garantia de parceria da empresa”, afirmou.

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