Hurb ainda não tem previsão para pagar rescisões de colaboradores demitidos

OTA ainda não honrou o que deve aos quase 400 profissionais que foram desligados (Divulgação)

No fim de maio, como vimos no M&E, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) decidiu suspender temporariamente a venda de novos pacotes com datas flexíveis do Hurb, que logo começou um processo de demissão em massa que atingiu cerca de 40% do seu quadro de colaboradores. Depois meses depois, a OTA ainda não honrou o que deve aos quase 400 profissionais que foram desligados naquela época, como reportou o jornal O Globo.

A Hurb informou por email aos ex-funcionários que “ainda não temos uma previsão exata para o pagamento das verbas rescisórias”, mas a empresa está ciente dos seus compromissos. Em nota ao jornal, a Hurb afirmou reconhecer os problemas e que as questões já foram mapeadas e estão sendo sanadas. A empresa ainda se comprometeu com os acionistas.

Na época, o Hurb não informou quantos funcionários tinham sido demitidos, mas confirmou que a empresa está passando por uma “readequação de seu quadro de colaboradores, além de outras ações que visam a redução de despesas. Em respeito às pessoas, a empresa não fornecerá detalhes sobre essas movimentações e reitera que está prestando todo o apoio para os profissionais afetados, sempre respeitando a legislação trabalhista”, informou a nota da empresa.

Recentemente, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, através da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da área Santa Cruz, exigiu a instauração de inquérito policial para apurar possíveis crimes cometidos pelo Hurb. De acordo com o jornal O Globo, o inquérito corre na 36ª Delegacia de Polícia do Rio e é fruto de uma investigação que decorre de uma denúncia feita pelo advogado João Francisco Raposo Soares ao Ministério Público Federal.