O Hurb cumpriu o prazo determinado Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), para comprovar que tem condições financeiras para honrar viagens. O órgão determinou a abertura de um processo administrativo sancionador contra a empresa por “desrespeito aos direitos dos consumidores que compraram pacotes de viagens com a plataforma”, no último dia 24 de abril.
Sendo assim, o Hurb conseguiu evitar a multa de R$ 50 mil por respeitar o prazo. Segundo a secretaria, o Hurb respondeu aos pedidos de esclarecimentos sobre a previsão de recursos para honrar os pacotes de viagens ofertados. “As informações estão sob sigilo comercial e estão sendo analisadas pelo departamento responsável”, disse a pasta em nota, como reportado pelo O Globo.
Já a diretora de Comunicação do Hurb, Ana Carolina Feliciano, disse, em entrevista ao UOL, que prevê resolver as pendências com clientes que compraram viagens e não embarcaram até o final deste ano. “O cliente vai embarcar. A gente tem trabalhado com a previsão até o fim do ano”, afirmou Ana Carolina Feliciano com exclusividade ao portal. Segundo ela, há ainda a possibilidade de reembolso, cancelamento e crédito em casos específicos.
“O cliente vai embarcar. A gente tem trabalhado com a previsão até o fim do ano”, disse o Hurb ao UOL.
Ainda de acordo com o portal UOL, reportando as falas da diretora, o Hurb descartou o pedido de recuperação judicial, já que não tem dívidas com bancos e depende apenas de capital próprio, segundo Ana. No entanto, a companhia afirma estar em contato com instituições financeiras para buscar dinheiro para resolver débitos com fornecedores, como também informou o UOL.
Ao M&E, nessa segunda-feira (8), o Hurb afirmou que não comenta processos e/ou ações em andamento. Entretanto, afirmou que está a disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos (veja a nota no link no começo deste parágrafo). Segundo o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, a situação dos clientes da empresa é “inaceitável” e o processo é uma medida importante para coibir práticas abusivas no mercado de turismo.
Fontes: O Globo e UOL.