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Agências e Operadoras

Relaxamento de medidas e vacinação podem impactar vendas no 4T21, diz CVC

Leonel Andrade, durante o Investor day

Leonel Andrade, CEO da CVC

Apesar do segundo trimestre de 2021 ainda sofrer com os efeitos produzidos pela maior crise já registrada na história do setor de turismo e retratada na receita ainda pressionada do período, como divulgado nesta sexta-feira (13), a CVC Corp apontou uma retomada do agendamento de viagens e dos planos de viagens ao longo do 2º semestre e início de 2022, estes refletidos no crescimento de embarques confirmados.

A empresa se diz otimista com prognósticos para o 2º semestre e início de 2022 e atentos aos eventuais desdobramentos da pandemia. “Nesse sentido, entendemos estar bem posicionados e prontos para capturar oportunidades, estando a CVC Corp fortalecida em sua saúde financeira e patrimonial, com grandes investimentos em tecnologia e em outras frentes estratégicas estabelecidas, usufruindo da força de suas marcas no Brasil e Argentina e liderança no setor de turismo do cone sul”, informa.

Os resultados da CVC Corp no Brasil seguem centrados no turismo doméstico. “Avaliamos como positiva a tendência de viagens domésticas no Brasil e projetamos que o relaxamento de medidas restritivas para entrada em diversos países e o avanço da vacinação podem impactar positivamente vendas, em especial a partir do quarto trimestre. Ainda que tenhamos sinais positivos, avaliamos que o setor ainda está longe de recuperar-se integralmente das perdas causadas pela pandemia”.

Segundo a empresa, é consenso entre as entidades setoriais, como o Conselho de Turismo da FecomercioSP e a Braztoa, que as empresas do setor do turismo precisam de resiliência e de colaboração para enfrentar o momento atual e o que ainda virá até que se consiga recuperar o volume e o faturamento pré-crise.

Devido à pandemia da Covid-19, foram impostas severas restrições à circulação de pessoas, inclusive, com fechamento de fronteiras ao redor de todo o mundo. Segundo o Anuário 2021 produzido pela Braztoa, em 2020 houve queda de 74% nas chegadas de turistas internacionais (viagens com pernoites no destino) em relação ao ano anterior. Esse comportamento perdurou no início de 2021, mas a CVC notou uma recuperação acentuada do turismo doméstico no primeiro semestre e no comportamento das novas reservas para os próximos meses.

“A aceleração do ritmo de vacinação no Brasil e melhores perspectivas com o segundo semestre gerou maior demanda por reservas de viagens por parte de nossos clientes que, combinada com a possibilidade de utilização dos créditos viagens não realizadas até o final de 2022, nos abre diversas oportunidades para aceleração de vendas e embarques nos próximos trimestres”, informou a companhia aos seus acionistas.

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