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Agências e Operadoras / Turismo em Dados

Viagens corporativas faturam R$ 9,3 bilhões em maio, maior valor mensal desde 2015

As despesas estimadas pelas empresas com viagens corporativas alcançaram R$ 9,3 bilhões em maio, registrando um crescimento anual de 8,5%, o melhor desempenho para o período desde 2015. No acumulado do ano, o saldo é positivo em 20%, representando incremento de R$ 7,16 bilhões. Os dados são do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), criado pela FecomercioSP em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev)unnamed1 Viagens corporativas faturam R$ 9,3 bilhões em maio, maior valor mensal desde 2015De janeiro a maio deste ano, a economia brasileira cresceu 3,61%, apresentando um vigoroso incremento em diversos segmentos, desde o agronegócio até o de serviços. De acordo com o LVC, devido a esse cenário econômico favorável, as empresas estão aumentando os gastos em viagens, com a realização de eventos, participação em reuniões e visitas a clientes, entre outros. O mês foi propício para negócios, pois não houve interferências significativas de feriados.

“Desde o início do ano notamos um crescimento recorde dos resultados considerando os últimos oito anos. As viagens corporativas devem continuar nesse ritmo no médio e longo prazo, pois, até o momento, não há variáveis que gerem preocupação para desestabilizar esse cenário. A perspectiva é de manter esse aumento, ainda que com porcentagens menores”, comenta Giovana Jannuzzelli, diretora executiva da Alagev.unnamed2 Viagens corporativas faturam R$ 9,3 bilhões em maio, maior valor mensal desde 2015Com os preços mais estáveis, os gestores de viagens corporativas conseguem fazer um planejamento de longo prazo. As passagens aéreas, por exemplo, estão com tarifas médias inferiores às do ano passado, resultado da ampliação na oferta de assentos e da redução dos custos operacionais, por conta da queda nos preços do petróleo e dólar.

Já foi sinalizada a tendência de estabilidade nos preços e previsibilidade para o planejamento ao longo do ano. Esse movimento continua favorável, e nos grandes centros, como São Paulo, a disponibilidade de espaços para o segundo semestre é limitada. No aspecto macroeconômico, a redução de juros que se alinha para a reunião do Copom, prevista para o início de agosto, impulsionará um ciclo de expansão de investimentos, beneficiando o setor do turismo.

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