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Aviação

​Gol aposta na redução de oferta e na queda do QAV para 2016

O benefício de um petróleo mais barato só começará a ser sentido a partir de março

O benefício de um petróleo mais barato só começará a ser sentido a partir de março


A Gol precisou ser racional e paciente com o mercado de aviação brasileira em 2015. Isto é o que afirma Edmar Lopes, CFO da Gol, durante a conferência da companhia para falar dos números registrados no quarto trimestre na manhã desta segunda-feira (01). Logo após divulgar uma queda na demanda e oferta de passageiros durante o quatro trimestre do ano passado, a companhia aérea afirmou que já foi iniciada uma redução da oferta em âmbito nacional.

“Nós já iniciamos mais uma vez um movimento de redução de oferta, com queda de 3% no mercado doméstico para o mês de dezembro. O número de RPK para o mês de dezembro caiu 7% no mercado total, enquanto ao longo do quatro trimestre a variação do RPK teve uma queda de 13%. Com o corte na redução da oferta, tivemos uma queda na ocupação média, se comparado com o último trimestre do ano passado, de 3,9%, de 79,9% para 76%. Na comparação anual o tráfego cresceu 2,3%, embora saibamos que esses ainda não são os números que queremos para a companhia”, disse o CFO.

A alta volatilidade do preço do barril do petróleo ainda não pôde ser digerida pela Gol aqui no Brasil, embora Edmar Lopes saiba que o reflexo do mercado internacional poderá ser sentido já em março. “Nas últimas semanas vimos uma queda no preço do combustível, mas não trouxe nenhum reflexo importante nos preços praticados no Brasil”, disse.

“O benefício de um petróleo mais barato só começará a ser sentido a partir de março, já que a diferença temporal para enxergamos o benefício é de 45 dias. Também assistimos uma desvalorização do Real frente ao Dólar, com isso podemos esperar um queda no QAV (Querosene de Aviação) de até 10%, dependendo muito dessa variação do preço do barril e câmbio”, completou Edmar Lopes.

Já em relação ao mercado corporativo e lazer para o quatro trimestre, “o que está acontecendo é que de maneira geral ainda há o reflexo do ano de 2015 no quatro trimestre, com uma demanda corporativa mais fraca e a viagem a lazer ainda com uma inércia positiva. Existe uma hipótese que é a mudança de destinos internacionais de long-haul para viagens regionais, o que acaba nos favorecendo”, disse Edmar Lopes.

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