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Aviação

“A Gol tem um propósito: ser a primeira para todos”, diz Eduardo Bernardes

Renzo Rodrigues e Eduardo Bernardes, da Go

Renzo Rodrigues e Eduardo Bernardes, da Gol

SÃO PAULO – “A Gol tem um propósito: ser a primeira para todos”. Estas são as palavras do vice-presidente da Gol, Eduardo Bernardes, em entrevista exclusiva ao M&E nesta quarta-feira (25). Com seu know-how de 19 anos dentro da companhia que é lider de participação doméstica no Brasil já há alguns semestres consecutivos, o executivo revelou qual é o segredo para liderar e atender todo o mercado brasileiro de aviação comercial.

Das operações internacionais às regionais, do corporativo ao turismo de lazer, a Gol está lá pronta, presente nas cinco regiões brasileiras e em cidades consideradas chave no exterior, atendendo todos os perfis de passageiros e  mercados com apenas um modelo de aeronave: o já famoso B737 e suas variantes. Ser a primeira companhia aérea para todos faz a Gol se desafiar diariamente, segmentar sua estrutura, ter um bom atendimento, aeronaves novas e confortáveis, hubs com conexões rápidas e uma malha aérea presente em cada canto deste ‘Brasilzão’.

“Temos e queremos mostrar tudo aquilo que somos, o que vai além de qualquer segmentação de passageiros. A Gol tem um propósito: ser a primeira para todos. Evidentemente que segmentamos nossas estruturas e processos, como uma equipe própria para vendas diretas, um olhar específico para o mercado corporativo e um atendimento próprio para as agências, operadoras e consolidadoras. Com estratégia, produto e foco em cada segmento, atendemos todos os mercados, seja ele lazer ou corporativo, com apenas uma aeronave”, revelou o VP.

Público corporativo

O público corporativo é importante para Gol? Extremamente! Mas Eduardo Bernardes está ciente de que o Brasil tem espaço para dobrar o número atual de viajantes e que não será apenas o público corporativo o responsável por este crescimento. No entanto, nos últimos seis anos, a líder no mercado brasileiro passou a investir no segmento de viagens corporativas. São produtos, serviços e um time exclusivo para atender os perfis deste segmento.

“Temos produtos, serviços e uma segmentação com time próprio para manter este relacionamento com nossos clientes corporativos. Há seis anos a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) sugeriu melhorias para seus clientes, como um maior espaço entre os assentos. Tendo em vista este público, a reconfiguração e padronização de nossas aeronaves acabou criando o que é hoje o Gol+Conforto, um diferencial da companhia se comparado com outras operadoras do mercado doméstico”, revelou o vice-presidente.

Aviação Regional

Além do investimento no segmento corporativo, a Gol deseja conectar cada canto do Brasil com suas aeronaves e parcerias. Os B737s utilizados pela companhia não voam para muitos destinos por dois motivos: rentabilidade ou falta de infraestrutura aeroportuária para receber aeronaves deste porte. A solução para atender mercados não atendidos ou mal atentidos vem a partir de parcerias com a Passaredo e a TwoFlex.

“A estratégia da Gol é atender todos os públicos, por isso precisamos alcançar mercados que ainda não operamos. São mercados não atendidos e, quando atendidos, contam com tarifas altas. A Gol precisa aumentar o portfólio para também atender o mercado corporativo destas cidades (o que engloba empresas de agronegócio). Hoje entregamos clientes em todas os grandes destinos, menos no interior. Por conta disso, decidimos fazer parcerias estratégias com Passaredo e Teodoro, além de utilizar o B737-700 em mercados regionais, como Passo Fundo, Cascavel e Vitória da Conquista, todos estes voos com taxa de ocupação acima de 80%, o que mostra que estes mercados, de fato não estavam sendo bem atendidos. Sinop, Dourados e Araçatuba são outros destinos que já contam com as vendas abertas”, frisou Eduardo.

B737 MAX

A Gol foi obrigada a trazer B737-800s e B737-700s arrendados para suprir a ausência dos sete B737 MAX que estão parados desde o dia 11 de março deste ano. Até então, uma situação controlada para a expectativa de retomar as operações da última variante da família MAX até dezembro. No entanto, se isso não acontecer, a Gol sentirá a falta das aeronaves durante a alta temporada.

“Se não houvessem problemas com a aeronave, até ontem a gente teria em torno de 20 MAXs. Hoje temos sete parados aqui no Brasil e mais um pronto e parado nos Estados Unidos. Por conta disso fomos buscar aeronaves no mercado sob contrato de leasing. Agora esperamos que em dezembro o MAX já esteja pronto para voar. É claro que sempre fez falta, porque fomos obrigados a buscar aeronaves que não tem o padrão da Gol, mas até que conseguimos contornar bem. Fará falta mesmo se não tiver liberado para voar em dezembro e janeiro”, disse o VP.

A cobertura do M&E na Abav Expo tem o apoio de Shift Mobilidade Corporativa

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