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Aviação / Política

Abear classifica fim da cobrança de bagagens despachadas como ‘retrocesso’

Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, revelou que as companhias estão se preparando para a retomada com novos padrões de segurança

Eduardo Sanovicz, presidente da Abear

Embora tenha celebrado a aprovação da MP do Voo Simples (1089/21), nessa terça-feira (26), pela Câmara dos Deputados, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) tratou a decisão de acabar com a cobrança de despacho de bagagens como um retrocesso para o setor em meio ao ambiente internacional. A MP agora será apreciada pelo Senado e para começar a valer, precisa ser aprovada e depois sancionada pelo presidente da República.

“A Abear destaca o retrocesso representado pela extinção da prática de cobrança de bagagens apenas para os usuários que as levam, implementada pela Anac, praticada no mundo há pelo menos duas décadas, com novas opções para o passageiro que viaja apenas com um volume de mão a bordo. Antes dessa regra o valor pelo despacho de bagagem era diluído no preço dos bilhetes de todos os passageiros. É importante lembrar que logo após a implementação da cobrança pela franquia de bagagem, ao menos oito empresas estrangeiras, sendo sete ‘low cost’, demonstraram interesse em operar no país. Em 2020, porém, a pandemia do novo coronavírus interrompeu abruptamente esse movimento”, informou em nota.

“A Abear destaca o retrocesso representado pela extinção da prática de cobrança de bagagens apenas para os usuários que as levam, implementada pela Anac, praticada no mundo há pelo menos duas décadas

Sobre a MP do Voo Simples, o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, afirma que “o governo acertou ao enviar uma MP que auxilia o setor aéreo na recuperação pós-crise da pandemia do novo coronavírus, mas a mudança na cobrança de bagagem vai no sentido contrário da própria MP pois reduz a competitividade do país”, afirmou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.

Segundo ele, a interpretação das normas tributárias e aduaneiras, o compartilhamento de informações das empresas de intermediação na compra das passagens, e a inclusão de penalidades para o passageiro indisciplinado são medidas que beneficiam a cadeia do setor aéreo e todos os seus passageiros.

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