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Aviação

Aerolíneas aposta em conectividade em Ezeiza e espera crescer 16% no Brasil

Diógenes Toloni, diretor da Aerolíneas Argentinas no Brasil (Foto: Eric Ribeiro)

Diógenes Toloni, diretor da Aerolíneas Argentinas no Brasil (Eric Ribeiro/M&E)

SÃO PAULO – O ano começou movimentado para a Aerolíneas Argentinas no Brasil. Após comemorar um incremento de 1% no faturamento no País em 2018, mesmo em período complicado a empresa que pertence ao governo argentino espera um crescimento de 16% em 2019. E os resultados obtidos neste início de ano são animadores, conforme contou o diretor para o Brasil da Aerolíneas Argentinas, Diógenes Toloni, em entrevista exclusiva ao MERCADO & EVENTOS*.

“Começamos muito bem. Temos, nesta alta temporada, 95 voos semanais entre Brasil e Argentina. Este número deve crescer”, destacou o executivo, que assumiu o cargo no início de dezembro. “Pretendemos chegar a este objetivo aumentando a tarifa médias sem perder competitividade, mas sim sendo mais agressivo e vendendo mais e melhor. Já temos uma ocupação boa, queremos melhorar e investir mais no corporativo”, complementou.

Para isso, uma das ações da empresa foi o reforço ao time comercial, com a contratação de três novos executivos para São Paulo e um (em home office) para Curitiba. A equipe conta atualmente com dois executivos em Porto Alegre, dois no Rio de Janeiro, um em Curitiba e cinco em São Paulo, além do gerente Comercial, Ivan Blanco.

Diógenes Toloni assumiu o cago no início de dezembro

Diógenes Toloni assumiu o cago no início de dezembro (Foto: Eric Ribeiro)

Ampliar oferta no País também está no radar da Aerolíneas. Além de Salvador, que deve ganhar mais um voo regular neste ano, a companhia já tem mais assentos disponíveis para Curitiba. “A partir do dia 1º de abril vamos ampliar a oferta em Curitiba, com a troca do Boeing 737-700 pelo 737-800 MAX. Levando em conta que este voo era operado antes com um Embraer, o aumento é de 85%”, revelou Toloni, destacando que também será feita uma mudança de horário para acomodar melhor as conexões. A saída será às 7 da manhã e o retorno às 21 horas.

Diógenes Toloni e parte da equipe da Aerolíneas no Brasil

Diógenes Toloni e parte da equipe da Aerolíneas no Brasil (Eric Ribeiro/M&E)

Toloni destacou ainda que o Brasil é o segundo maior mercado da companhia, atrás apenas do doméstico. Por este motivo, o País é essencial no plano da companhia de atingir o Break Even nos próximos dois anos para, então, deixar de ser estatal. “Temos Ezeiza voltando a ser um hub de conexões, uma vez que todos os voos internacionais serão concentrados neste aeroporto. Assim, além de distribuir melhor os passageiros brasileiros dentro da Argentina, teremos possibilidades de conexões para Miami, Nova York, Madri e Roma”, revelou.

*A entrevista completa será publicada na edição 361 do MERCADO & EVENTOS

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