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Aviação / Turismo em Dados

Aeroportos devem receber 3,6 bilhões de passageiros a menos em 2022

airport aeroporto charles gao unsplash

Espera-se que o impacto da pandemia reduza as receitas dos aeroportos no próximo ano em mais US$ 78,6 bilhões

Novos dados do Conselho Internacional de Aeroportos (ACI) mostram que o impacto da crise da Covid-19 devem fazer com que a indústria tenha um volume de 5,2 bilhões de passageiros a menos, até o final deste ano, em comparação à previsão para 2021 feita antes à pandemia. E a partir da redução de tráfego, o ACI World estima que os aeroportos mundiais devem perder mais de US$ 111 bilhões em receitas este ano, US$ 3 bilhões a mais do que o projetado na avaliação anterior, de julho de 2021.

Além disso, novas projeções também revelam que a crise deve reduzir em mais de 3,6 bilhões o volume de passageiros em 2022, o que representa uma redução de 28,3% em relação aos níveis de 2019. Da mesma forma, espera-se que o impacto da pandemia reduza as receitas dos aeroportos no próximo ano em mais US$ 78,6 bilhões, ou 29,3%, em comparação com 2019. No entanto, espera-se que, como em 2021, cada trimestre de 2022 registre uma melhora em relação ao anterior.

“Apesar das recentes notícias positivas de reabertura de fronteiras em alguns mercados, o tráfego global de passageiros em 2021 ainda deve atingir apenas metade do que era em 2019, com o tráfego total previsto para 2021 em apenas 4,6 bilhões dos 9,2 bilhões de passageiros atendidos dois anos atrás”, informou a ACI.

O tráfego doméstico de passageiros continua se recuperando mais rapidamente do que o mercado internacional, com previsão de atingir mais de 3,1 bilhões de passageiros até o final do ano, patamar que corresponde a 58,5% do alcançado em 2019.

Embora os novos dados indiquem piora do desempenho financeiro anual esperado dos aeroportos no mundo, especialmente para o quarto trimestre do ano, ACI ainda espera que cada trimestre de 2021 apresente uma melhora em relação ao trimestre anterior. Em comparação com a previsão anterior à Covid-19 para 2021, a projeção para o déficit de receita trimestral é de melhora: de uma queda de 69,9% no primeiro trimestre para uma redução de 47,4% no quarto trimestre.

“A velocidade da recuperação continua a depender substancialmente de várias partes interessadas e do nível de coordenação adotado pelos governos em todo o mundo”, disse o diretor-geral de ACI World, Luis Felipe de Oliveira. “Embora o mercado global de viagens ainda esteja deprimido, mais e mais países estão se movendo em direção à reabertura gradual de suas fronteiras para viajantes vacinados. Apesar de uma recuperação tardia em comparação com as previsões anteriores, esta
tendência traz um otimismo renovado de que as viagens aéreas podem ter um aumento em 2022”.

 

 

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