Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Aviação / Destinos / Turismo em Dados

Avianca solicita São Paulo-Cartagena e retoma 100% dos voos entre Brasil e Bogotá

David Aleman, diretor de Vendas da Avianca para América do Sul, e Gustavo Esusy, gerente Comercial Avianca para o Brasil Eric Ribeiro

David Aleman, diretor de Vendas da Avianca para América do Sul, e Gustavo Esusy, gerente Comercial Avianca para o Brasil (Eric Ribeiro/M&E)

SÃO PAULO – A Avianca passa por um novo e excelente momento dentro do mercado brasileiro e sulamericano como um todo. Após sair com êxito do processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, atraindo investimentos necessários para modernização de sua frota e para sua reorganização financeira e operacional, a companhia agora mira a expansão de suas rotas, a consolidação dos mercados onde já atua e a padronização e diversificação de aeronaves narrowbodies e widebodies.

Em encontro com a imprensa nesta segunda-feira (15), o diretor de Vendas da Avianca para América do Sul, David Aleman, e o gerente Comercial da Avianca para América do Sul, Gustavo Esusy, destacaram a retomada no mercado brasileiro. Atualmente, 28 voos semanais partem de Bogotá com direção a São Paulo (21 voos semanais, sendo sete operados por aeronaves widebodies, de maior capacidade) e ao Rio de Janeiro (voos diários), nos mesmos níveis do pré-pandemia, e que permanecerá assim também durante a alta temporada.

“Nossa rede de rotas segue aumentando e, hoje, já temos 90% do tráfego na América do Sul devidamente retomado, superando inclusive os níveis pré-pandemia no mercado doméstico colombiano. Queremos fechar o ano com a recuperação total desta conectividade”

“O Brasil é extremamente importante, principalmente as cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Combinamos voos de aeronaves de corredor único com widebodies, diretamente ligado ao crescimento da demanda. Nossa rede de rotas segue aumentando e, hoje, já temos 100% da capacidade Bogotá-Brasil e 90% do tráfego na América do Sul devidamente retomado, superando inclusive os níveis pré-pandemia no mercado doméstico colombiano. Queremos fechar o ano com a recuperação total desta conectividade”, disse David.

“A gente está com ocupação acima de 85% no Brasil, a demanda segue forte e os passageiros continuam escolhendo a Avianca para voar através do hub em Bogotá para destinos no Caribe, EUA e na própria Colômbia”

A Avianca reconhece que o Brasil teve uma demora maior, em relação aos outros países, nesta retomada da conectividade, muito por conta das restrições impostas e do surgimento de novas variantes. No entanto, na visão do Esusy, a recuperação neste momento está bem mais rápida. “A gente está com ocupação acima de 85% no Brasil, a demanda segue forte e os passageiros continuam escolhendo a Avianca para voar através do hub em Bogotá para destinos no Caribe, EUA e na própria Colômbia”, destacou o gerente.

Gustavo Esusy, avianca, eric ribeiro

Gustavo Esusy, gerente Comercial da Avianca no Brasil (Eric Ribeiro/M&E)

VOOS DE SÃO PAULO PARA CARTAGENA – A Avianca solicitou à Autoridade de Aviação Civil da Colômbia uma autorização para operar voos regulares entre São Paulo e Cartagena. De acordo com David, agora é esperar a aprovação para que possa incorporar a rota à malha aérea já no próximo ano.

VISTO MEXICANO – A exigência de visto físico mexicano para turistas brasileiros, a partir do dia 18 de agosto, já fez a busca por novos destinos nos sistemas de reservas da Avianca crescer repentinamente. “Desde o momento em que foi anunciado, houve mudanças nos destinos que os brasileiros estão escolhendo. Grande parte do tráfego que iria para o Caribe Mexicano, migrou para outros destinos como Punta Cana, Aruba e Curaçao. Quem procurava praia, continua buscando praia, só que agora fora do México”, destacou Esusy.

CABINES PADRONIZADAS – Com uma posição financeira bastante sólida após a saída do Chapter 11 nos EUA, a Avianca segue investindo na renovação da frota, na capacitação de suas equipes e na padronização de suas cabines. Tanto é que a partir de outubro, a companhia começa a padronizar as aeronaves narrowbodies com cabine única, que terão assentos Standard mais confortáveis, principalmente no começo da aeronave, dentro de sua estratégia de simplificar produtos.

O futuro da Avianca dentro do Grupo Abra

David Aleman, diretor de Vendas da Avianca para América do Sul Eric Ribeiro (5)

David Aleman, diretor de Vendas da Avianca para América do Sul (Eric Ribeiro/M&E)

Em maio, o mercado foi pego de surpresa com o anúncio de que Gol e Avianca Holdings celebraram um acordo de Master Contribution Agreement para a união de seus negócios e a consequente criação de uma holding chamada de Grupo Abra. Embora, Gol e Avianca continuem operando de forma independente e mantendo suas respectivas marcas e culturas, com 300 rotas e 260 aeronaves, o diretor de Vendas da Avianca já começa a visualizar um novo capítulo na história da companhia.

“Se formos analisar os números, o mercado brasileiro representa 50% do transporte de passageiros da América do Sul. E a criação da holding tem tudo para proporcionar uma maior amplitude e mais opções para os passageiros. Estamos aguardando as aprovações regulatórias de Equador, Brasil e Estados Unidos, o que deve acontecer até o fim do ano. Só depois disso, que as duas partes irão sentar para entender e potencializar estas operações”, destacou o diretor de Vendas da Avianca.

“Se formos analisar os números, o mercado brasileiro representa 50% do transporte de passageiros da América do Sul. E a criação da holding tem tudo para proporcionar uma maior amplitude e mais opções para os passageiros”

A Viva Air, adquirida pela Avianca em abril deste ano, também quer passar a integrar o Grupo Abra. Segundo David, a Avianca também aguarda uma decisão favorável das autoridades colombianas para que esta integração seja realizada, criando benefícios inerentes para os consumidores. “Os modelos de negócio estão funcionando muito bem”, destacou.

Mercado corporativo ainda tímido e de lazer com força total

A retomada do mercado corporativo ainda é tímida nos voos da Avianca, representando de 3% a 12%. Antes da pandemia, este número chegava perto dos 28% do share de seus assentos. Para que este número volte a crescer, a Avianca está desenvolvendo produtos para este público, de acordo com seu modelo de negócios, o que inclui o processo de cabines renovadas. Por outro lado, a predominância do lazer agora vai muito além dos picos de alta temporada.

Além disso, a companhia segue confiando e apostando nos agentes de viagens. “São parceiros estratégicos, que confiam no que estamos implementando”

Além disso, a companhia segue confiando e apostando nos agentes de viagens. “São parceiros estratégicos, que confiam no que estamos implementando. Mantemos capacitações o ano inteiro e, aproveitamos este canal, para agradecer aos agentes que se readaptaram ao nosso modelo de tarifas e agora mais recentemente ao lançamento do NDC”, disse Gustavo. “E continuamos presentes. Estivemos na WTM e agora marcaremos presença também na Abav, além de nossas capacitações físicas e online que fazemos no dia a dia”, completou.

Receba nossas newsletters