Mais de dois meses após Estados Unidos e Brasil autorizarem a retomada das operações do B737 MAX, nesta quarta-feira (27) foi a vez da Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) enfim dar seu “sinal verde” para que a aeronave possa volta a voar em espaço aéreo europeu, uma proibição que durou cerca de 22 meses.
“Após uma análise minuciosa, determinamos que o 737 MAX é seguro para retornar ao serviço. Essa avaliação foi realizada de forma totalmente independente da Boeing ou da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) e sem qualquer pressão econômica ou política ”, disse o diretor executivo da EASA, Patrick Ky.
Como em outras partes do mundo, as aeronaves precisam atualizar agora o sistema MCAS. Outro software também deve ser alterado e alguns cabos devem ser reposicionados. Além disso, pilotos terão que passar por um novo treinamento, de acordo com as exigências da EASA. “Estamos convencidos de que o avião é seguro. Mas continuaremos monitorando de perto as operações quando a aeronave retornar ao serviço”, finalizou o diretor.