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Aviação

Boeing pode desembolsar US$ 1 bilhão no desenvolvimento do B737 MAX 10

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B737 MAX 10 poderia disputar com o A321neo

Após sofrer algumas alfinetadas sobre o assunto e admitir que existe de fato uma lacuna entre as famílias 737 e 787 de aeronaves comerciais, a fabricante norte-americana Boeing já parece caminhar para uma solução. No começo do ano, o CEO da Boeing Commercial Airplanes, Ray Conner, tinha duas opções em sua mesa para tentar resolver esta deficiência na frota de aeronaves.

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A primeira solução seria criar uma variante da família 737, projeto menos ambicioso e que traria ao mercado uma aeronave maior, mais potente, eficiente e moderna. A segunda opção seria bem mais cara: criação de uma família inteira de aeronaves categoria “midsize”, que estaria acima da família 737 MAX e abaixo da família 787 Dreamliner.

A fabricante, que prevê uma demanda de pelo menos 2.000 aeronaves midzise para o setor comercial nos próximos 15 anos, parece ter chegado a uma solução, que nos corredores da Boeing já é chamado de B737 MAX 10. O desenvolvimento da aeronave parece que será responsável por incluir pelo menos mais quatro fileiras de assentos a fim de aumentar a capacidade máxima para 190 passageiros, em um projeto desenvolvedor que custará aos cofres da Boeing cerca de US$ 1 bilhão.

Especialistas acreditam que a Boeing precisa se mexer rapidamente e achar uma solução para este gap em um mercado em que a Airbus têm cerca de 60% do share. “A Boeing precisa fazer alguma coisa porque o 737 não compete contra ele (A320neo)”.

Para se manter no mercado, a Boeing já estuda também o uso dos motores maiores CFM LEAP-1A como parte dos esforços de conter as vendas crescentes dos A321 neos. Com o LEAP-1A, a Boeing adiciona mais de 3.000 lb por motor se comparado com o LEAP-1B, e proporciona uma margem mais ampla para o MTOW (Maximum Take-Off Weight) e um maior alcance.

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