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Aviação / Política

Bolsonaro justifica veto e afirma que medida atrairá empresas low-cost

Jair Bolsonaro falou sobre o veto anunciado ontem (17). (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Jair Bolsonaro falou sobre o veto anunciado nessa segunda-feira (17) (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (18) que a cobrança por bagagem despachada vai estimular a vinda de empresas low-cost para o Brasil, garantindo um maior concorrência. “Para as low-cost vai valer, é o que elas queriam para vir pra cá ajudar na concorrência, que fosse justamente vetado esse dispositivo”, disse após o participar de cerimônia de hasteamento da bandeira, no Palácio do Planalto.

Bolsonaro justificou o veto, anunciado nesta segunda-feira (17), ao trecho da medida provisória que isentava a cobrança de bagagem de até 23 quilos nos voos domésticos, a partir de 31 assentos, explicando que a medida prejudicaria as empresas aéreas pequenas. A abertura das companhias aéreas ao capital estrangeiro, no entanto, foi devidamente aprovada.

“As empresas menores alegavam que seria um empecilho. Fiz uma conta pra um avião com 200 pessoas, 20 quilos a mais para cada um. É um gasto a mais. Sempre viajei sem mala no avião, então, eu estava pagando pelos outros”, disse após participar de cerimônia de hasteamento da bandeira, no Palácio do Planalto. Com o veto, ficam isentas apenas as bagagens de mão até 10 quilos.

A isenção da cobrança havia sido incluída por emenda parlamentar na Medida Provisória (MP) 863 que foi apresentada no governo de Michel Temer e autoriza até 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas. A MP foi aprovada pelo Congresso Nacional em maio.

Com informações de Agência Brasil

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