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Aviação

CEO da Latam condena gratuidade de bagagem e comenta união de Gol e Avianca

Jerome Cadier, CEO da LATAM - Foto Claudio Gatti - divulgação

Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil (Claudio Gatti)

Em live realizada pelo jornal Valor Econômico, nesta quarta-feira (25), o presidente da Latam Brasil, Jerome Cadier, além de abordar as perspectivas da companhia aérea na retomada do Turismo e afirmar que a companhia está voando menos do que ele gostaria, muito por conta dos desafios impostos pela pandemia, também comentou sobre a decisão do Congresso Nacional em acabar com a cobrança de bagagens.

Jerome disse que a isenção de tarifas para o despacho de bagagens representa um retrocesso em comparação com o cenário mundial, já que fora do Brasil são poucos os países que não cobram pelo serviço. “Essa decisão coloca o Brasil na contramão do mundo e faz com que o interesse de novas empresas do setor em se estabilizar no país, somados aos processos burocráticos, seja menor. É preciso entender que a cobrança pelo despacho dificilmente impacta no preço do bilhete”, disse.

“É preciso entender que a cobrança pelo despacho dificilmente impacta no preço do bilhete”

Acerca do Grupo Abra, resultado da união entre a Avianca e a Gol, Jerome vê como um movimento de estímulo à competitividade que não influencia nos planos de expansão da Latam. “Estamos nos estruturando para sairmos do Chapter 11. Sobre a a união, estou curioso para ver como elas vão atuar, se manterão a individualidade das marcas ou vão trabalhar de forma homogênea nas operações e identidade”, comenta.

A Latam e a Delta possuem uma joint venture para a promoção de um corredor de operações entre os Estados Unidos e a América do Sul, o qual está pendente de autorização do departamento de transporte americano para operação. “A Delta é acionista da Latam, portanto temos uma relação profundo. Acredito que 2023 será o ano dessa implementação”, dispara.

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