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Aviação

CEO do IAG sugere corte no preço do A380 para manter encomendas e produção

Willie-Walsh

CEO da IAG, Willie Walsh, sugere o corte no preço de tabela imediato da maior aeronave comercial de passageiros atualmente em serviço

A Airbus poderia ser “mais agressiva” com relação ao preço de tabela do A380 caso queira receber novas encomendas para o modelo. Isto é o que afirmou o CEO do IAG, Willie Walsh, grupo responsável pelas operações da British Airways, Iberia, Vueling e Aer Lingus, durante evento da oneworld, em Londres, na última sexta-feira (1°).

A “dica” ocorre dias após a Emirates cogitar a troca de A380s por A350s, o que colocaria a linha de produção do superjumbo mais uma vez em xeque. “Consideramos a adição de novas aeronaves, mas apenas a um preço que acharmos atrativo”, disse o CEO da IAG, Willie Walsh, sugerindo o corte no preço de tabela imediato da maior aeronave comercial de passageiros atualmente em serviço.

Em março de 2018, o próprio CEO do IAG já tinha recuado com relação a possíveis encomendas de A380s. “Hoje digo que não estamos em negociação. Fomos bem claros com a Airbus. Se eles querem vender A380s, precisarão ser agressivos com relação ao preços”, disse. “O que é praticado hoje é inaceitável para nós. Eles sabem que estamos abertos a negociar e operar mais A380s, mas apenas se o preço estiver de acordo”, frisou Walsh.

E não é de hoje que a Airbus luta para manter a saudável operação do A380. Em 2018, nem mesmo após o lançamento do A380 Plus, em junho de 2017, a fabricante conseguiu retomar as vendas daquele que um dia surpreendeu o mundo pelo seu tamanho e capacidade de passageiros. A fabricante francesa se desdobrou na época para receber mais ordens de encomenda do superjumbo. A última cartada já tinha sido feita: a oferta de uma parceria industrial com empresas chinesas a fim de assegurar novos contratos para o A380.

Com informações da ATW

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