Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Aviação / Destinos / Feiras e Eventos

Com mais voos do que em 2019, Azul vê lazer ocupando lugar do corporativo

John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas

John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas

GRAMADO – John Rodgerson, CEO da Azul, foi a estrela principal do primeiro dia do Meeting Festuris. O evento, que acontece na manhã desta sexta-feira (5), no Serra Park, contou também a participação do secretário de Turismo do Rio Grande do Sul, Ronaldo Santini. Os dois debateram o futuro e as novas tendências do setor.

Rodgerson comemorou os resultados obtidos pela companhia. Segundo ele, a Azul opera hoje mais destinos do que em 2019, ano antes da pandemia da Covid-19. “O Turismo voltou, o Brasil voltou”, comemorou. Fora as frases de efeito, o executivo fez uma revelação interessante: o perfil dos viajantes mudou. Segundo ele, há hoje muito mais gente viajando a lazer do que a negócios, diferente do que há dois anos.

“Fiquei muito feliz em sair ontem à noite e ver a cidade, que é uma das mais bonitas do Brasil, cheia e com as pessoas gastando. E isso é bom para o País, porque gera empregos aqui”, disse. “O mundo mudou. As pessoas estão viajando mais pelo Brasil e não a negócios, mas a turismo, o que é bom para a economia do País”, complementou.

Ronaldo Santini, secretário de Turismo do RIo Grande do Sul, e John Rodgerson, CEO da Azul

Ronaldo Santini, secretário de Turismo do RIo Grande do Sul, e John Rodgerson, CEO da Azul

Ele ressaltou que o aeroporto mais impactado na pandemia foi Congonhas. Isso porque há muita gente indo para o Nordeste, por exemplo. Segundo ele os voos rápidos, como a ponte aérea Rio–São Paulo estão menos movimentadas por conta da queda do movimento do corporativo. No entanto, o aumento das viagens a lazer compensaram. “Não estou mais voando 25 vezes entre Rio e São Paulo, mas estou voando para todos os lugares. Operamos mais destinos do que em 2019 e vamos continuar colocando voos”, reiterou.

Agentes de viagens

Rodgerson também se dirigiu ao agente de viagens. Segundo ele, muitas vezes há reclamações sobre a comissão baixa. No entanto, ele considera mais importante do que pagar altas porcentagens de comissão é ter produtos na prateleiras para serem vendidos. “Temos que ter produtos para vender, estamos tentando voltar o mais rápido possível e isso está acontecendo e está sendo incrível e isso graças a vocês que estão vendendo”, disse o executivo, lembrando que a companha tem hoje 850 voos diários, contra 522 da segunda concorrente.

Soluções

Sobre os altos preços do combustível e a inflação, o CEO da Azul apontou que a solução passa por vender mais. Segundo ele, reclamar e ficar “chorando” por conta destes problemas não resolverá o problema. Além de ter mais produtos e ampliar as vendas, Rodgerson acredita que as empresas podem fazer mais.

“Não adianta ficar esperando porque o governo não consegue resolver todos os problemas sozinho. Ao invés de reclamar, temos que chegar com a solução dizendo: diminua o imposto que eu colocarei mais voos, por exemplo”, destacou.

Conectividade no RS

Santini destacou o Rio Grande do Sul como um dos estados mais conectados do País com voos regionais e creditou a Azul e a diminuição do ICMS como contrapartida de ampliar voos como um dos fatores. Ele também destacou o estado como um destino seguro em relação ao Covid-19 e revelou projetos como o incentivo ao turismo de fronteira.

Receba nossas newsletters