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Aviação

Coronavírus: American Airlines busca US$ 12 bilhões de auxílio estatal

Pilotos foram instruídos pelo sindicato a não operar as rotas para China, devido ao surto do Coronavirus

Com o empréstimo-ponte, a American garante que não cortará salários ou benefícios dos colaboradores

A American Airlines está em busca de US$ 12 bilhões de auxílio financeiro por parte do Governo Federal dos Estados Unidos. O montante, que faz parte do pacote de US$ 2,2 trilhões aprovados pelo presidente Donald Trump, seria repassado durante os próximos seis meses, enquanto a pandemia de coronavírus (Covid-19) seguir causando estragos na indústria. Somente em abril e maio, a companhia cortou 60% e 80% dos voos domésticos e 80% e 90% dos internacionais, respectivamente.

A companhia aérea está buscando uma parcela do fundo destinado ao combate ao Covid-19, dos quais US$ 50 bilhões foram reservados para companhias aéreas e serão distribuídos metade em doações e metade em empréstimos consignados. Com o auxílio, a American garante que não cortará salários ou benefícios dos colaboradores, nem mesmo criará um programa de demissão voluntária pelos próximos seis meses.

Em email enviado aos colaboradores, o qual o portal britânico BBC teve acesso, o CEO Doug Parker e o presidente Robert Isom afirmaram que o valor bilionário seria usado para manter a saúde da companhia e proteger trabalhadores. 

No fim do último mês, a American Airlines já tinha fechado um empréstimo de US$ 1 bilhão com o Citibank, que será o agente administrativo, e com Bank of America NA, Goldman Sachs e JP Morgan Chase Bank, que serão os agentes da negociação. Os empréstimos serão pagos numa única parcela com data de vencimento prevista para 17 de março de 2021. Sob o acordo, a companhia precisará manter uma liquidez agredada mínima de US$ 2 bilhões.

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