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Coronavírus: Iata pede medidas urgentes para garantir linhas de fornecimento de cargas

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Companhias aéreas estão se esforçando para atender à demanda de carga com os voos disponíveis de todas as maneiras possíveis

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) e seus membros reforçaram o apelo aos governos, pedindo medidas urgentes para garantir que as linhas vitais de fornecimento de carga permaneçam abertas, eficientes e eficazes. A crise da Covid-19 paralisou quase toda a frota de aeronaves de passageiros, que transporta quase metade do total de carga aérea.

“O transporte aéreo de carga é um parceiro essencial na luta global contra a Covid-19. Mas ainda vemos voos de carga cheios de suprimentos e equipamentos médicos que salvam vidas parados em solo devido a processos burocráticos e complicados para garantir slots e licenças de operação. Esses atrasos colocam vidas em risco. Todos os governos precisam dar um passo à frente para manter as cadeias de suprimentos globais abertas”, disse Alexandre de Juniac, diretor geral e CEO da Iata.

De acordo com a Iata, as companhias aéreas estão se esforçando para atender à demanda de carga com os voos disponíveis de todas as maneiras possíveis, incluindo a reintrodução de serviços de fretamento de carga e o uso de aeronaves de passageiros em operações de carga. E para apoiar esses esforços, os governos precisam adotar medidas tais como:

  • Introdução de procedimentos rápidos de licença de sobrevoo e aterrissagem para operações de carga, particularmente nos principais centros de manufatura da Ásia (China, Coreia e Japão) em resposta ao aumento do número de fretamentos de carga que substituem as operações de passageiros interrompidas;
  • Isenção da quarentena de 14 dias aos membros da tripulação de voo que não interagem com o público para garantir a manutenção das cadeias de suprimentos de carga;
  • Apoio aos direitos de tráfego temporário para operações de carga onde as restrições se aplicam;
  • Remoção de obstáculos econômicos, como cobranças de sobrevoo, taxas de estacionamento e restrições de slots para apoiar as operações de carga aérea durante esse momento sem precedentes;
  • Revogação do horário limite de operação dos voos de carga para permitir operações mais flexíveis da rede de carga aérea.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reiterou a importância do transporte aéreo de carga na luta contra a disseminação da Covid-19. “Em todo o mundo, os profissionais de saúde que atuam na linha de frente contra a Covid-19 precisam receber equipamentos médicos e materiais de proteção de forma contínua. É nosso dever coletivo manter essas linhas de suprimento abertas através da manutenção das operações de carga aérea. A redução do fluxo aéreo de passageiros está prejudicando seriamente nossas operações programadas de transporte aéreo de carga. Apelamos às companhias aéreas e aos governos para que se juntem ao esforço global e ajudem a garantir a continuidade das operações de carga dedicada nas rotas de passageiros de alto volume que agora estão fechadas”, diz Paul Molinaro, chefe de operações, suporte e logística da OMS.

As companhias aéreas estão tomando medidas extraordinárias para garantir o fluxo aéreo de produtos essenciais. A Delta, a American e a United, por exemplo, iniciaram voos de transporte de carga usando aeronaves de passageiros no mercado interno e internacional para reforçar a capacidade de carga aérea global. E companhias aéreas como Air Canada, Austrian, British Airways, Cathay Pacific, Emirates, Iberia, Korean, Latam, Lufthansa, Qantas, Scoot e Swiss disponibilizaram algumas aeronaves de passageiros de suas frotas para operações de carga fretada.

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