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Aviação

Embraer tomará medidas cabíveis contra Boeing após rescisão ‘indevida’ de contrato

Embraer e Boeing

Caso o acordo entrasse de fato em vigor, a Boeing teria de pagar à Embraer o preço de compra de US$ 4,2 bilhões

Em nota divulgada na tarde deste sábado (25), a Embraer se pronunciou com relação à desistência da Boeing em manter o Acordo Global de Operação, que estabeleceria um novo nível de parceria com a criação de uma joint venture, envolvendo a aviação comercial da Embraer. De acordo com a fabricante brasileira, a Boeing rescindiu “indevidamente o contrato e fabricou falsas alegações como pretexto para tentar evitar seus compromissos de fechar a transação”.

Caso o acordo entrasse de fato em vigor, a Boeing teria de pagar à Embraer o preço de compra de US$ 4,2 bilhões. A empresa acredita que a Boeing adotou um padrão sistemático de atraso e violações repetidas ao acordo, devido à falta de vontade em concluir a transação, à sua condição financeira, ao B737 MAX e outros problemas comerciais e de reputação.

“A Embraer acredita que está em total conformidade com suas obrigações previstas no acordo e que cumpriu todas as condições necessárias previstas até 24 de abril de 2020. A empresa buscará todas as medidas cabíveis contra a Boeing pelos danos sofridos como resultado do cancelamento indevido e da violação do acordo”, disse a fabricante, em nota.

O negócio

A parceria estratégica planejada entre a Embraer e a Boeing compreenderia duas joint ventures: uma joint venture composta pelas operações de aeronaves comerciais da Embraer e serviços associados (Boeing Brasil – Comercial), na qual a Boeing terá 80% de participação e a Embraer 20%; e outra joint venture para promover e desenvolver mercados para a aeronave de transporte multimissão C-390 Millennium (Boeing Embraer – Defesa), na qual a Embraer teria uma participação de 51% e a Boeing os 49% restantes.

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