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Aviação

Gol registra R$ 1,1 bilhão de lucro em 2016 e devolve 12 aeronaves até o fim de 2017

Voos serão realizados aos finais de semana com saídas às 15h35 e 1h10 (Foto: Divulgação)

Resultados foram divulgados na manhã desta sexta-feira (17)

A Gol acaba de anunciar os resultados consolidados dos 12 meses e do 4° trimestre de 2016* com boas notícias, dado o atual panorama da economia brasileira. Com um total de 8,1 milhões de passageiros transportados somente no último trimestre, a companhia brasileira teve lucro líquido registrado para o ano de R$1,1 bilhão, sobre uma receita de R$ 9,9 bilhões, representando uma margem líquida de 11,2%. O EBIT do ano, por sua vez, atingiu os R$696,5 milhões, representando uma margem de 7,1%. A receita líquida chegou aos R$2,7 bilhões, representando um crescimento de 0,5%. A receita por aeronave, de US$6,3 milhões, representou um alto nível de produtividade.

Já em relação ao quarto trimestre de 2016, o prejuízo líquido no trimestre foi de R$ 30,2 milhões (US$8,7 milhões), representando uma margem líquida de 1,1% negativo. O lucro por ação (LPA) foi de R$(0,09) e o lucro por ADS foi de US$(0,003). Apesar da queda de 15,4% em relação ao 4T15 no número de passageiros transportados, a participação de mercado da Gol no setor de transporte aéreo regular doméstico e internacional no fim do 4T16 foi de 36,3% e 10,6%, respectivamente, um aumento quando comparado aos 35,8% e 12,3% no fim do 4T15.

A média da pontualidade dos pousos e finalização das decolagens dos voos foi de, respectivamente, 94,0% e 98,3% (dados da ANAC) durante o 4T16. Ao todo, cinco B737s foram devolvidos para os lessores durante o 4T16, reduzindo a frota total operacional para 121 aeronaves. Sete 737s serão devolvidas ao longo do 1T17. A dívida total, incluindo arrendamentos capitalizados, foi reduzida em R$ 2,9 bilhões em 2016, chegando a R$ 6,3 bilhões.

O resultado operacional (EBIT) no 4T16 foi de R$198,2 milhões, representando uma margem EBIT de 7,4%. O custo operacional por ASK (CASK), excluindo as despesas não-operacionais, teve uma redução de 10,1%, passando de 21,94 centavos (R$) no 4T15 para 19,73 centavos (R$) no 4T16. O CASK ex-combustível, excluindo as despesas não-operacionais, teve uma redução de 6,8%, chegando a 13,97 centavos (R$).

O tráfego (RPKs) teve redução de 3,0%, passando de 9.440 milhões no 4T15 para 9.161 milhões no 4T16. A capacidade, por sua vez, medida em ASKs sofreu uma redução de 5,7%, passando de 12.518 milhões no 4T15 para 11.800 milhões no 4T16. A taxa de ocupação média aumentou 2,2 pontos percentuais, chegando a 77,6%, e o yield médio por passageiro aumentou 3,8%, chegando a 25,57 centavos (R$), resultando em um RASK de 22,58 centavos (R$), um aumento de 6,6% em relação ao 4T15.

*Todas as informações são apresentadas em IFRS, em Reais (R$) e as comparações referem-se ao quarto trimestre de 2015 e ao ano de 2015, exceto quando especificado de outra forma.

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