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Aviação / Política

Guedes afirma que retomada da aviação brasileira pode durar até seis meses

O ministro da Economia, Paulo Guedes, em audiência pública da Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, fala sobre a reforma da Previdência.

Paulo Guedes, ministro da Economia (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Embora o tamanho do impacto econômico no turismo seja maior do que os R$ 2,2 bilhões de prejuízo registrados apenas na primeira quinzena de março, por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19), o Ministro da Economia, Paulo Guedes, segue otimista quanto a recuperação do setor aéreo. As medidas já anunciadas pelo Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, podem ser fundamentais para a retomada da aviação brasileira que deve durar, segundo Guedes, de quatro a seis meses.

“Não vamos deixar as companhias aéreas brasileiras acabarem porque durante quatro meses ninguém vai voar. Mas sabemos que daqui a cinco ou seis meses todo o mundo vai voar de novo”, disse Guedes, em conferência realizada online com grandes executivos da XP Investimentos.

No último dia 12 de março, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) afirmou que é grave a crise econômica que afeta a aviação comercial brasileira no atual cenário. E para minimizar o impacto econômico e preservar a viabilidade do setor, a Abear apresentou as seguintes medidas ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas:

  • Redução de impostos PIS/COFINS sobre QAV e remoção do mesmo sobre venda de passagens aéreas;
  • Desoneração da folha de pagamento, preservando empregos | 1% sobre a receita bruta;
  • Redução das tarifas do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e Infraero, além da suspensão temporária de pagamentos;
  • Restabelecimento da alíquota do IRPJ sobre leasing de aeronaves, motores e peças de 0%;
  • Suspensão de PIS/COFINS/CIDE/IRRF em pagamentos feitos no exterior;
  • Linha de crédito para capital de giro, a exemplo do que já ocorre na China, Cingapura e Colômbia
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