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Aviação

Latam cogita corte de mais 1,2 mil empregos e avalia bases do Rio e Porto Alegre

Companhia divulgou os seus dados operacionais referentes a abril

O aumento do codeshare com a Azul, de acordo com a Latam, pode refletir também na redução de rotas operadas pela própria companhia, o que justificaria uma nova redução de postos de trabalho

Um comunicado enviado a todos os tripulantes da Latam Airlines Brasil revelou que o cenário atual pode obrigar a companhia a se readequar ainda mais, de forma a manter os demais empregos, e fechar mais 1,2 mil postos de trabalho (400 pilotos e 800 comissárrios). A nova onda de demissões aconteceria após a saída de 2,7 mil funcionários no fim de julho, justamente por conta da crise causada pela pandemia de Covid-19.

Outro ponto destacado no comunicado da Latam está o fato da baixa produtividade e aproveitamento das bases de Porto Alegre e Rio de Janeiro, as quais atualmente estão em análise sobre suas respectivas permanências. De acordo com a Latam, hoje há uma retomada lenta dos voos domésticos (atualmente 37% de sua operação regular) e muito mais lenta do que o previsto com relação aos voos internacionais (5% da operação regular).

A Latam informou que tem interesse em iniciar negociações com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), a fim de evitar novas demissões, um reflexo da manutenção do cenário de baixa demanda e da perda de competitividade da operação no Brasil. Dia 16 de setembro, houve a primeira reunião no Tribunal Superior de Trabalho (TST), sendo feita, inicialmente, uma conversa separada entre TST e Latam, e, na sequência, TST e SNA.

A concretização dos acordos com tripulações e respectivos sindicatos do Grupo no Chile, Equador e Peru, as quais viabilizaram a readequação do modelo de remuneração 25% menor do que pratciado até então, e a ampliação de voos internacionais, como GRU-JFK, GRU-MCO e GRU-MAD com base na 5a Liberdade do Ar, reduzindo postos utilizados pela tripulação brasileira, são outras justificativas do Grupo Latam para se readequar.

O aumento do codeshare com a Azul, de acordo com a Latam, pode refletir também na redução de rotas operadas pela própria companhia, o que também justificaria uma nova redução de postos de trabalho, bem como a recuperação judicial nos Estados Unidos, que exige uma operação no Brasil viável e eficiente, a fim de receber futuros investimentos.

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