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Aviação / Turismo em Dados

Melhoria da frota não será suficiente para descabornização da aviação, diz Iata

Dany Oliveira country director da IATA Brasil Melhoria da frota não será suficiente para descabornização da aviação, diz Iata

Dany Oliveira, Country Director da Iata no Brasil (Arquivo/M&E)

Como vimos no M&E, no começo de junho, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) lançou uma série de estratégias focadas em fornecer detalhes e o passo a passo de ações críticas para a aviação atingir emissões líquidas zero de carbono até 2050. Dany Oliveira, Country Director da Iata no Brasil, em seu LinkedIN, destaca que a aviação é atualmente responsável por pouco mais de 2% das emissões globais de CO2.

O gráfico abaixo revela as emissões projetadas para 2050 (barra azul), considerando apenas a melhoria da frota por meio da substituição de aviões existentes por modelos mais eficientes disponíveis hoje. Com os cinco roteiros estratégicos da Iata, cria-se um plano claro para neutralizar as emissões de CO2 até 2050.

“Fica claro que a melhoria da frota, embora crucial, não será suficiente para atingir nosso objetivo. Se não fizermos nada, estima-se que essas emissões possam chegar a 2 bilhões de toneladas em 2050. É hora de mudar esse cenário e tomar medidas concretas”, disse Dany. “É aí que entram as soluções inovadoras! As barras coloridas subsequentes mostram a contribuição de redução de cada tecnologia ou melhoria específica. Juntas, essas alavancas de ação têm o potencial de levar as emissões de CO2 da aviação à neutralidade até 2050”, completou.1688758801517 Melhoria da frota não será suficiente para descabornização da aviação, diz IataEssas alavancas abrangem desde o design inovador das aeronaves até o desenvolvimento de aeronaves a hidrogênio, melhorias operacionais, combustíveis sustentáveis (SAF) e tecnologias de captura de CO2. “É importante ressaltar que a ampliação bem-sucedida dos SAFs desempenha o papel mais significativo nessa transição rumo à sustentabilidade do setor até 2050 (barra verde). É um marco essencial para o futuro da aviação e requer nosso total comprometimento”, diz ele.

O Country Director lembra que acelerar o desenvolvimento tecnológico e ampliar o uso de SAF além das expectativas atuais poderia resultar em reduções ainda maiores nas emissões de CO2 do que as previstas. Por outro lado, qualquer atraso na implantação acarretaria emissões residuais mais altas em 2050.

Nesse contexto, a colaboração e o engajamento entre os setores são fundamentais. Políticas de apoio e estruturas de financiamento serão essenciais para harmonizar esforços e acelerar a #transição para o CO2 zero líquido. Além disso, essas medidas também ajudarão a mitigar os custos e os investimentos envolvidos.

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