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Aviação

Parceria entre Embraer e Boeing é aprovada por acionistas em sessão extraordinária

Embraer e Boeing

Foi aprovada a joint venture composta pelas operações de aeronaves comerciais e serviços relacionados da Embraer

Acionistas da Embraer aprovaram a parceria estratégica de joint venture proposta entre a empresa e a Boeing nesta segunda-feira (25). A votação para aprovação aconteceu durante a Assembléia Geral Extraordinária, realizada na sede da Embraer no Brasil. Exatos 96,8% dos votos válidos foram favoráveis à transação, com participação de aproximadamente 67% de todas as ações em circulação.

A Boeing deterá 80% da nova empresa e a Embraer os 20% restantes. “Essa importante parceria posicionará as duas empresas para oferecer uma proposta de valor mais robusta a nossos clientes e investidores, além criar mais oportunidades para nossos empregados. Nosso acordo criará benefícios mútuos e aumentará a competitividade tanto da Embraer quanto da Boeing”, disse Paulo Cesar de Souza e Silva, presidente e CEO da Embraer.

Os acionistas aprovaram a proposta que estabelecerá uma joint venture composta pelas operações de aeronaves comerciais e serviços relacionados da Embraer. A transação avalia a totalidade das operações de aeronaves comerciais da Embraer em US$ 5,26 bilhões, cuja uma parcela de US$ 4,2 bilhões corresponde à participação de 80% da Boeing na parceria.

“A aprovação dos acionistas da Embraer é um passo importante no processo de aproximar essas duas grandes empresas aeroespaciais. Essa parceria global estratégica tem como base o longo histórico de colaboração entre Boeing e Embraer, beneficia nossos clientes e acelera nosso crescimento”, disse Dennis Muilenburg, presidente, chairman e CEO da Boeing.

A criação de empreendimento conjunto para promover e desenvolver novos mercados para o avião multimissão KC-390 também foi aprovada, com 51% das ações detidas pela Embraer e os 49% restantes detidos pela Boeing. “Nossos acionistas reconheceram os benefícios da parceria com a Boeing na aviação comercial e na promoção do avião multimissão KC-390, assim como compreenderam as oportunidades que existem nos negócios da aviação executiva e defesa”, disse Nelson Salgado, VP de Finanças e Relações com Investidores da Embraer.

Os termos das duas joint ventures foram aprovados pelas companhias em 2018 e teve a transação aprovada pelo governo brasileiro e janeiro deste ano. Como ainda é necessário aguardar aprovações de autoridades reguladoras e o acerto de algumas condições, a Boeing e a Embraer esperam concluir o processo até o final de 2019.

Os negócios de defesa e jatos executivos e as operações de serviços da Embraer associados a esses produtos permanecerão como uma empresa independente e de capital aberto, e a Embraer continuará operando as áreas de aviação comercial e do programa KC-390 de forma independente até a conclusão da transação.

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