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Procura de voos para o Brasil no primeiro bimestre de 2023, em relação ao primeiro bimestre de 2022 (Divulgação)
Apesar da capacidade limitada e das tarifas mais altas, como vimos na matéria de mais cedo aqui no M&E, a intenção de viagem, medida em buscas de voos para o Brasil, mostra que a demanda pelo destino ainda é alta. Os mercados europeus estão no topo dos mercados mais ativos em busca do Brasil nos primeiros dois meses do ano.
Para chegadas internacionais ao Brasil no primeiro semestre de 2023, por exemplo, o mercado que mais cresce é Portugal, com um aumento de 90% em comparação com os níveis de 2019. Além disso e curiosamente, apesar da falta de conectividade, as chegadas ao Brasil da América do Norte e da Europa durante o Carnaval deste ano aumentaram 6% e 13% em comparação com 2019.
Argentina (o maior mercado de origem) ainda não se recuperou, com queda de 55% em relação a 2019. No geral, as partidas internacionais da Argentina caíram 37%, com destinos importantes como EUA, Brasil e México abaixo dos níveis de 2019.
Já com relação a procura de voos para o Brasil no primeiro bimestre deste ano (quadro ao lado), em relação a janeiro e fevereiro do ano passado, é possível perceber um aumento de 25% no volume internacional, com destaque para Argentina (+75%), Chile (+61%), França (+57%), Itália (+53%) e Holanda (+47%), que lideram o Top 5.
Brasil se destaca como classe Premium
Outra oportunidade para o setor é a resiliência do setor com relação aos serviços aéreos mais exclusivos.. Por exemplo, enquanto as chegadas internacionais globais à América Latina na classe premium, nos primeiros seis meses de 2023, estão 19% abaixo dos níveis pré-pandemia, as passagens reservadas para chegadas internacionais na classe premium ao Brasil caíram apenas 10%.
O Canadá é o mercado de origem que mais cresce no Brasil para esses viajantes “sofisticados”, com a atual situação de emissão de bilhetes dobrando para chegadas no primeiro semestre de 2023.
