e selecione
Adicionar à tela de início.
Loading ...
TAP, Azul e Aena Brasil apresentasm o tema “Cenário Aéreo de Pernambuco Foto: Rafael Torres/M&E
IPOJUCA (PE) – No ciclo de palestras e capacitações Summit Visit PE realizado nesta terça-feira (5), no Convention Center do Armação Resort, o Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau apresentou a operadores, agentes de viagens e empresários do setor hoteleiro do Destino Porto de Galinhas uma abordagem do tema “Cenário Aéreo de Pernambuco”, com Douglas Lima, gerente comercial MA/CE/RN da TAP Air Portugal, e Juliana Guerra, supervisora comercial PE/PBRN da Azul Linhas Brasileiras, além de Diego Moretti, diretor do Aeroporto Internacional do Recife – Guararapes Gilberto Freyre. Em comum, falta de aeronaves e ampliação da malha aérea para a captação de novos e mais turistas para o destino.
O mediador Otaviano Maroja, presidente do PG C&VB, fez uma explanação de como eram no passado as operações das companhias TAP e Azul para o Recife e, consequentemente, Porto de Galinhas e a mudança do perfil e nacionalidades de turistas estrangeiros para o destino. “Houve uma inversão. Na década dos 80/90 a maioria era de europeus, incluindo suecos e finlandeses, hoje nosso maior e melhor mercado emissor é a América do Sul, com destaque para argentinos, uruguaios e paraguaios, entre outros”.
O aéreo e destino, assinala Maroja, passaram por dificuldades, inclusive pela pandemia, mas agora está se recuperando, como mostra a TAP que já opera 10 voos semanais no Recife, e a Azul Linhas Brasileiras que responde pela maior frequência de voos de origem em boa parte das capitais brasileiras e cidades do interior emissoras de turistas para o Nordeste.
Diego Moretti, diretor do Aeroporto Internacional do Recife – Guararapes Gilberto Freyre
Moretti, adiantou à plateia que a Aena Brasil trabalha em consonância com os seis destinos nordestinos onde a concessionária faz a gestão dos aeroportos – Aracaju, Campina Grande, João Pessoa, Juazeiro do Norte, Maceió e Recife. “Trabalhamos com promoção publicitária, por exemplo de pontos e destinos turísticos brasileiros onde estamos presentes, a partir de aeroportos que também operamos na Europa. Isso é importante para mostrar as belezas e riquezas da região para o público viajante que passa pelos aeroportos. É necessário haver entrosamento e parcerias para fomentar o mercado e atrair mais turistas”, explicou.
O diretor do Aeroporto Internacional do Recife também lembrou da falta de aeronaves para cobrir toda a demanda de mercado, o que dificulta a chegada de mais estrangeiros, porém ao mesmo tempo leva adiante a estratégia de incentivos às companhias aéreas no que tange a tarifas, por exemplo. “É importante pontuar que 1 voo internacional aterrissando no aeroporto de Recife gera quase que necessariamente 2/3 voos nacionais, daí a importância de ampliar a malha aérea internacional. Quanto mais rápido aumentar de 9 milhões para 15 milhões de passageiros/ano menos ocioso será o investimento que a Aena realizou no Recife/Guararapes”, finalizou.
O gerente da TAP, Douglas Lima, também ressaltou a falta de aeronaves como fator complicador para o aumento de passageiros em direção aos destinos brasileiros, “o que dificulta, inclusive, a promoção e divulgação do destino na Europa”. Contudo, o executivo não deixou de destacar a atual operação da companhia a partir do Recife, com 10 voos semanais para a Europa, bem como o benefício Stopover, uma passagem dois destinos, que o brasileiro, atualmente, é o que mais tem usado.
Douglas Lima, gerente comercial da TAP Air Portugal
A TAP aposta em 2024 quando realizará os maiores investimentos no Brasil em relação ao programado para outras partes do mundo onde a empresa está presente. Vale destacar que ainda este ano a aérea opera os novos equipamentos Airbus A330neo com capacidade para acomodar 291 passageiros e no Recife o A321LR, para 240 passageiros.
Juliana Guerra, supervisora comercial da Azul, falou sobre os mais de 155 destinos domésticos na alta temporada, que incluem, entre outros, as principais capitais e voos regionais no Nordeste para destinos como Petrolina, Mossoró, Paulo Afonso, Serra Talhada e Fernando de Noronha, além de 7 internacionais para os EUA e Montevidéu.
Juliana Guerra, supervisora comercial da Azul
“A partir de janeiro, na alta temporada de verão aumenta para 50/80 voos semanais para o Recife, e só não ofertamos mais por falta de aeronave no mercado. Como foi indagado aqui, confiamos que o voo Porto Alegre-Recife possa ser mantido durante todo o ano, inclusive porque é uma conexão importante do Sul com o Nordeste e países vizinhos, como a Argentina”, adiantou Guera.
O M&E viaja com proteção GTA
