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Segundo a Clia, Brasil é um dos países menos procurados por cruzeiristas internacionais
A Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública sobre o cenário atual e as perspectivas do setor de cruzeiros marítimos no Brasil, com o objetivo de apoiar a troca de ideias e a criação de soluções que ajudem o setor a se recuperar. O Ministério do Turismo, através do ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, declarou apoio ao setor que é uma atividade essencial para a criação de emprego e geração de renda no país.
“Contem com o Ministério do Turismo, com a Embratur e com o governo federal. Vamos fazer do Brasil um país mais atrativo para essa modalidade de turismo, que é um sucesso em todo o mundo. Nada se compara ao nosso país no tocante ao potencial para cruzeiros marítimos e ao turismo náutico”.
O presidente da Embratur, Carlos Brito, participou do encontro e destacou a promoção do turismo brasileiro como ferramenta fundamental para fomentar o setor. “A Embratur está trabalhando junto com o Ministério do Turismo e demais ministérios para que a gente possa, com essa união, fortalecer cada vez mais o nosso setor. O Brasil é muito desejado por todos os países e, por isso, precisamos investir na promoção dos nossos destinos”, comentou.
Na ocasião, o coordenador-geral de Mobilidade e Conectividade Turística do Ministério do Turismo, Higor Guerra, apresentou ações que estão sendo desenvolvidas pela Pasta, como o grupo técnico do Turismo pelas Águas que integra o Fórum de Mobilidade e Conectividade Turística do MTur. Por meio do grupo são discutidos temas como turismo náutico de cruzeiros, revisão da Política Marítima Nacional, estruturas de instalações de apoio náutico, redução da carga tributária, dentre outros.
O presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil), Marco Ferraz, também participou da audiência e destacou o potencial do setor no mundo, alegando que o Brasil é um dos países menos procurados por cruzeiristas internacionais. “Hoje, são mais de 260 navios circulando em todo o mundo, o que representa 560 mil leitos. Temos que atrair estes navios para a costa brasileira. Nós temos quase 8 mil quilômetros de costa e quase 50 mil quilômetros de vias navegáveis interiores, então dá para desenvolvermos muito esse setor no Brasil”, disse.
