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Cruzeiros / Turismo em Dados

Embarques em cruzeiros têm queda de 81% em 2020; contribuição econômica cai 59%

Dados divulgados pela Clia (Associação Internacional das Empresas de Cruzeiros), nessa quinta-feira (27), revelam o impacto da paralisação global dos cruzeiros marítimos em 2020, primeiro ano da pandemia. De acordo com o seu Relatório de Perspectiva da Indústria de Cruzeiros 2022, o interrompimento das atividades resultou numa queda de 81% nos embarques de passageiros em 2020, com apenas 5,8 milhões de cruzeiristas embarcados.

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A boa notícia, segundo a Clia, é que cerca de 75% da capacidade dos cruzeiros marítimos já foi retomada e quase 100% está previsto para voltar a operar em agosto de 2022

Ainda segundo o relatório, a contribuição econômica da indústria para a economia mundial caiu 59%, para US$ 64,4 bilhões. Em comparação com 2019, os empregos no segmento, por sua vez, caíram 51%, para 576 mil. Segundo a Clia, quando comparados a 2019, os dados econômicos de 2020 ilustram os efeitos de longo alcance da pandemia na indústria de cruzeiros em geral e ressaltam a importância do setor para as economias de todo o mundo.

A boa notícia, segundo a Clia, é que cerca de 75% da capacidade dos cruzeiros marítimos já foi retomada e quase 100% está prevista para voltar às operações em agosto de 2022. Espera-se também que o volume de passageiros ultrapasse os níveis de 2019 até o final de 2023. Hoje, cerca de 86 países estão devidamente reabertos para cruzeiros, com nações ainda fechadas localizadas predominantemente na Ásia, Australásia e África.

“O relatório oferece uma oportunidade para refletir sobre até que ponto nossa indústria chegou, pois as armadoras receberam mais de seis milhões de passageiros a bordo desde a retomada das operações em julho de 2020″.

“O relatório oferece uma oportunidade para refletir sobre até que ponto nossa indústria chegou, pois as armadoras receberam mais de seis milhões de passageiros a bordo desde a retomada das operações em julho de 2020. A segurança permanece absoluta, nossa indústria também está liderando o caminho em sustentabilidade ambiental e gestão de destinos”, disse Kelly Craighead, presidente e CEO da Clia.

Média de gastos é de US$ 750/passageiro em portos de escala

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A média de gastos é de US$ 750 por passageiro nos portos de escala ao longo de um cruzeiro típico de sete dias (Ascom/Sedetur)

Os turistas de cruzeiros e o dinheiro que gastam criam empregos e oportunidades para as comunidades locais em todo o mundo. A Clia informou em seu relatório que a cada 24 cruzeiristas, um posto de trabalho integral é criado. A média de gastos é de US$ 750 por passageiro nos portos de escala ao longo de um cruzeiro típico de sete dias. Além disso, 6 em cada 10 pessoas que fizeram um cruzeiro dizem que retornaram a um destino que visitaram pela primeira vez também via navio de cruzeiro.

Os turistas de cruzeiros e o dinheiro que gastam criam empregos e oportunidades para as comunidades locais em todo o mundo. A Clia informou em seu relatório que a cada 24 cruzeiristas, um posto de trabalho integral é criado

O relatório descobriu ainda que quase 80% dos viajantes que já fizeram cruzeiros antes dizem que farão cruzeiros novamente – a mesma porcentagem de antes da pandemia. Este ano, a indústria de cruzeiros está a caminho de lançar 16 novos navios de cruzeiro, nove na categoria de expedição, cinco movidos a gás natural liquefeito (GNL) e todos os 16 equipados com sistemas avançados de tratamento de águas residuais.

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